o motivo dos insultos sem qualquer motivo.

bem, ao longo da vida tenho-me apercebido da necessidade das pessoas se insultarem umas às outras sem qualquer motivo para isso(nota: mesmo quando há motivo penso que os insultos não são o melhor caminho).
penso que existem variados motivos para os insultos descabidos de qualquer razão:
1) a vida muitas vezes é injusta, o destino que foi traçado para essas pessoas não é o melhor e por isso sentem necessidade em descarregar naqueles que melhor estão na vida, com um destino menos cruel.
2) há pessoas que não têm qualquer tolerância à frustração, ou seja, não toleram receber um não daquela pessoa que queriam receber um sim e por isso, recorrem aos insultos...
percebo a raiva dessas pessoas, e o porquê da raiva que sentem, porém aqui vai um conselho, e umas dicas: a raiva destrói, não alimenta, a raiva é doentia e, quando a deslocamos para o nosso alvo, fazemos com que este também se torne doente por causa das nossas doenças, será isso justo?
hoje em dia, há várias maneiras de soltar a raiva para além dos insultos, existem vários tipos de desporto (Caso não consigam aceitar que precisam de uma psicoterapia para descobrirem o porquê dessa raiva, porque hoje em dia ainda existe um enorme preconceito em relação a isso; atenção: a psicologia não trata apenas malucos, aliás, a psicologia, o seu objectivo, é tratar todos aqueles que sentem a necessidade de ser ajudados, que sentem a necessidade de compreender o seu eu mais profundo e a sua pessoa, não é para malucos e é preciso muita coragem para enfrentar uma psicoterapia e conhecer o seu próprio eu) que ajudam a tal...
os insultos são tão básicos e tão previsíveis que até percebo a ordem pela qual são emitidos: as habilitações do alvo, a cultura do alvo e a aparência do alvo (no caso das raparigas, é aquilo que mais ofende porque vivemos numa cultura que ainda pressiona de tal maneira as raparigas que é normal que se sintam ofendidas com isso)
bem, espero que este post ajude a pensar todos aqueles que sentem raiva (que por vezes é saudável, no sentido em que nos ajuda a defender dos outros mas por outras, muito pouco saudável quando transmitimos os nossos rancores para os outros), a pensar na melhor maneira de a soltarem...

Mahatma Gandhi

Só se nos outorgará a liberdade exterior na medida exacta em que tivermos sabido, num momento determinado, desenvolver a nossa liberdade interior.
Mahatma Gandhi (1869-1948) Político e pensador indiano.

globalização

penso que a globalização tem dois lados:o bom e o mau.
o mau?qual é?
bem, penso que começa com a perda de identidade dos países, das suas características mais puras como as suas tradições mais antigas, algumas são preservadas, é claro, mas não como antes.
ao nível da união europeia, o lado bom é o seguinte: a livre circulação de ideias, de mercadorias, de pessoas e a moeda única.
ao nível da mobilidade de pessoas gostaria de aprofundar o programa erasmus, no qual me inscrevi para ir em setembro: para que se forme uma Europa com cidadãos plenamente europeus, o erasmus é o único caminho para que tal aconteça, conhecem-se pessoas de todo o mundo, criam-se ligações, há um crescimento a nível pessoal e profissional.
porém e porque é ainda um projecto em crescimento, faltam bolsas para os alunos menos abastados, era essencial que todos pudessem disfrutar desta experiência, afinal de contas, conheciam a fundo a Europa, como cidadãos, queriam conhecer mais dos outros países porque não estão fechados no seu próprio país e há uma grande necessidade de união.faltam os pais e os amigos para ajudar e apoiar, é a primeira experiência em que temos de ser completamente desenrascados.
isso, iria mudar muitas mentalidades...

Etiquetas:

"a vida é feita de pequenos nadas"

o que é a felicidade?será que é termos tudo aquilo com que sonhamos ou vivermos o dia a dia sem pensarmos no que vem a seguir?
penso que é um pouco dos dois, sonhar faz parte da felicidade, sonhar faz sorrir e faz manter-nos em pé.
mesmo que esses sonhos nunca se venham a concretizar.
por outro lado, a felicidade é também aquela conversa com aquele amigo/familiar, que, na altura, nem nos apercebemos que teve tanto significado para nós.
também é aquele momento com a pessoa de quem tanto gostamos e sabemos gostar de nós e, mesmo que as coisas acabem, esse momento será para sempre só nosso e enriquecedor da nossa pessoa.
porém, penso que a felicidade é muito mais que tudo isto, a felicidade é um conhecer-nos a nós próprios constante, conhecermos os outros e termos empatia com eles, sabermos o que estão a sentir e eles saberem o que nós estamos a sentir.
a felicidade é um conjunto de coisas, de nadas, como diria sérgio godinho, que fazem a nossa vida andar para a frente, a felicidade é, acima de tudo, estarmos bem connosco próprios, sem rancores nem invejas e conseguirmos apreciar-nos para, depois, apreciarmos os outros e os momentos com eles...porque, afinal de contas, são esses "pequenos nadas" com as outras pessoas que nos preenchem e, se não estivermos bem connosco, não vamos conseguir apreciar os "nadas".

"pedras no caminho?guardo-as todas, um dia vou construir um castelo"

ao longo da vida, vamo-nos cruzando com muitas pessoas, todas elas deixam marcas, algumas fortes outras nem por isso, que passam rápido.
mas todas elas passam a fazer parte da nossa história, mesmo que não queiramos.
ao longo da vida encontramos pessoas boas, com princípios, valores e seguem-nos até ao fim, pessoas com orgulho e dignidade...
porém e porque vivemos num mundo tão cheio de gente e toda ela dispersa, encontramos também pessoas sem escrúpulus, pessoas que enganam, pessoas que dizem ser nossos amigos e afinal descobrimos que não era nada daquilo que pensavamos ser...
porque nos enganamos?
enganamo-nos porque acreditamos no que as pessoas nos dizem até que nos provem o contrário.
penso que é saudável pôr as mãos no fogo por alguém, não por qualquer pessoa ou alguém que acabamos de conhecer, mas aquela pessoa que sabemos que está sempre cá, o nosso porto seguro, sim, apesar de toda a maldade que existe no mundo, todo o baixo nível com o qual me tenho vindo a deparar, existem pessoas boas, de bem, não santas, os santos estão nas igrejas, mas de bom carácter e sabemos que, mesmo que cometam erros, vão admiti-los e tentar emendá-los...essas pessoas sim, valem a pena...
quanto às outras, um obrigado por me fazerem aprender tanto e por me fazerem ver o mundo de maneira diferente.já dizia fernando pessoa:"pedras no caminho?guardo-as todas, um dia vou construir um castelo"

st valentine's day

este dia, sinceramente, podia não existir.
digo isto porque estou solteira?talvez...mas por isso mesmo!
então, os namorados, estão juntos todos os dias do ano, é preciso um dia especial para eles?
é preciso um dia em que todas as lojas têm coraçõezinhos, peluchinhos a dizer "amo-te"?
é preciso isso para provarem o amor que sentem pela sua cara-metade?
é preciso as conversas serem todas iguais?:"Estou, amor, olha, vou chegar atrasada, sim fofo?"
amor, fofo, querido, bebé, típicos nomes para se chamar a um namorado...então e onde para a originalidade?a imaginação?
temos que namorar todos de forma igual?até onde chegou a globalização?
sms carinhosas, quem não gosta?adoro, sim, mas desde que sejam originais e com sentimento e não aquelas todas iguais com um "amo-te" obrigatório no fim...
dizer "amo-te", é obrigatório?eu diria que não, aquilo que sentimos é o mais importante...mas há quem diga que uma relação chega ao seu pico quando os dois são capazes de dizer "amo-te", a tão esperada palavra...então e os momentos deixam de ser momentos por não dizermos essa palavra?devo ter o mundo virado ao contrário...

tolerância.

bem, tendo em conta a conversa que o meu outro post sugeriu, vi-me obrigada a escrever este para esclarecer algumas coisas.
primeiro, não me considero uma alma pura, quem o é?
considero-me alguém que pretende acreditar no mundo, na bondade, na felicidade, não por pura ingenuidade (se for, é forçada), mas para não me sentir totalmente deprimida, porque acho que, se não acreditar em nada e achar que pura e simplesmente está tudo mal, deprimo...
quanto a ter amigos diferentes com ideias diferentes, tenho e penso que é isso me me enriquece e molda as minhas ideias, discutir é das coisas que mais prazer me dá e que mais me faz aprender, por isso, ideias diferentes são sempre bem vindas.
não gosto de evangelizar ninguém, gosto apenas de conversar, de escrever...quem me conhece sabe-o.
é isto que tenho a dizer sobre tolerância, todos devemos aprender a sê-lo se bem que às vezes a paciência esgota-se porque há sempre aqueles que acham que têm sempre razão e não são capazes de dar o braço a torcer, neste caso, as discussões tornam-se impossíveis e mais vale pôr-lhes termo.
adoro escrever sobre aquilo que sinto e que me vai na alma, quero aperfeiçoar-me ao máximo, superar-me, desafiar-me e tenho encontrado na escrita algo que não sabia existir.
a escrita para mim, é meditar, pensar sobre mim mesma e sobre o mundo, é como talvez, o desenho para alguns, mesmo uma meditção...
por fim, agradeço todos estes comentários, são sempre bem vindos desde que se mantenham dentro do civismo e da boa educação:)

vamos acreditar?

será que podemos acreditar na mudança, nos valores, na humanização?
será?
será que, este passo que o Obama está a dar nos EUA, é um passo para todo o mundo mudar?
afinal de contas, eles são o maior país do mundo, e o que mais poder tem, será que podemos sonhar?
será que podemos sonhar que nem todos os políticos são iguais?
será que podemos sonhar que há políticos que, ao chegarem ao poder, continuam a fazer aquilo que diziam nas campanhas?
por favor, deixem-nos acreditar, deixem-nos sonhar com a mudança, por um mundo melhor e mais tolerante, com mais oportunidades, é preciso sonhar para mudar, é preciso acreditar para mudar.
se não acreditarmos, não mudamos...

"there has never been anything false about hope."


It was a creed written into the founding documents that declared the destiny of a nation.
Yes we can.
It was whispered by slaves and abolitionists as they blazed a trail toward freedom.
Yes we can.
It was sung by immigrants as they struck out from distant shores and pioneers who pushed westward against an unforgiving wilderness.
Yes we can.
It was the call of workers who organized; women who reached for the ballots; a President who chose the moon as our new frontier; and a King who took us to the mountaintop and pointed the way to the Promised Land.
Yes we can to justice and equality.
Yes we can to opportunity and prosperity.
Yes we can heal this nation.
Yes we can repair this world.
Yes we can.
We know the battle ahead will be long, but always remember that no matter what obstacles stand in our way, nothing can stand in the way of the power of millions of voices calling for change.
We have been told we cannot do this by a chorus of cynics...they will only grow louder and more dissonant ...........
We've been asked to pause for a reality check. We've been warned against offering the people of this nation false hope.But in the unlikely story that is America, there has never been anything false about hope.
Now the hopes of the little girl who goes to a crumbling school in Dillon are the same as the dreams of the boy who learns on the streets of LA; we will remember that there is something happening in America; that we are not as divided as our politics suggests; that we are one people; we are one nation; and together, we will begin the next great chapter in the American story with three words that will ring from coast to coast; from sea to shining sea --
Yes. We. Can.

:: Jesse Dylan, Will.i.am, Common, Scarlett Johansson, Tatyana Ali, John Legend, Herbie Hancock, Kate Walsh, Kareem Abdul Jabbar, Adam Rodriquez, Kelly Hu, Adam Rodriquez, Amber Valetta, Eric Balfour, Aisha Tyler, Nicole Scherzinger and Nick Cannon ::

Lei versus eu.

hoje fui ver um filme, o "vista pela última vez" ou, se preferirem em inglês:"gone, baby, gone" e fez-me pensar bastante, pôs-me super dividida.
de início, começo por dizer que nada tem a ver com o caso maddie, com o caso joana ou com o caso do sargento (tendo em conta que foi a mãe que concedeu a filha ao sargento e à mulher e só depois é que o pai biológico se lembrou que tinha uma filha).
não, aqui o caso é diferente: uma rapariga vive com uma mãe, drogada, que sai com todos os tipos que lhe aparecem à frente e deixa a miúda sozinha em casa.
entretanto, o tio, que vivia lá perto, percebeu de um negócio de junkers da mãe e contou a um polícia amigo, este decidiu ajudar a criança e o tio: o tio recebia dinheiro e, em troca, o polícia levava a rapariga para casa de outro polícia, que tinha perdido um filho, tendo por isso muito amor para dar.
entretanto a história vai-se desenrolando, é contratado um detective privado para encontrar a rapariga desaparecida, ele envolve-se demasiado na história, não percebe o que se passa e, apenas no fim, percebe que os polícias estão envolvidos no "rapto" e que, apenas queriam dar uma vida melhor à criança, que, com a mãe, nunca teria essa possibilidade.
porém, esse detective privado achou que deveria chamar a policia e denunciar quem estava envolvido no desaparecimento da rapariga.
a rapariga voltou para casa, para a mãe e os polícias foram presos.a mãe prometeu que ia mudar e estar mais atenta à filha.
o que é que está aqui em causa?
bem, a lei, porque a lei diz que os filhos devem ficar com os pais biológicos e tiram-nos dos "pais afectivos" por qualquer coisa...
neste caso, do filme, percebo o dilema do detective, porque a mãe prometeu que ia mudar e porque a mãe não concedeu a criança ao polícia, foi-lhe tirada sem ela saber, mas tenho sempre em conta que a mãe não cuidava da criança.
as coisas podiam ter sido feitas de outra forma:assistência social, etc...
serei demasiado ingénua?bem sei que a rapariga estava feliz em casa do polícia, mas, se tivesse ficado com ele, a mãe não teria oportunidade de mudar, será que mudaria?
as pessoas não podem mudar?ficar sóbrios e ter uma vida melhor?
será que não?
será que, a criança, ficando com o polícia, feliz, tudo bem, mas mais tarde não se revoltaria por não serem pais dela?
no caso sargento penso que é diferente, porque foi a própria mãe que concedeu a criança e admiro o sargento por ter lutado pela criança, aqui (mesmo sendo filme), não sei se compreendo assim tão bem, é óbvio que a felicidade das crianças está acima de tudo, mas terá sido a melhor forma de o fazer?

Etiquetas: , ,

palavras e imagens.

é engraçado ver, como duas coisas que supostamente estão tão perto, visíveis ao nosso olhar, se podem tornar tão diferentes!
palavras e imagens.
uma imagem pode dizer muita coisa mas muitas palavras podem não dizer simplesmente nada.
um texto pode transmitir mil sentimentos, uma imagem pode tornar-se vazia.
no entanto, se as juntarmos, um texto e uma imagem, podem-se tornar num só, podem ser bonitas ao nosso olhar, podemos ficar apaixonados.
podemos ficar apaixonados por qualquer coisa, um texto, uma imagem, um texto e uma imagem.
gosto de brincar com as palavras mas sinto que não tenho jeito para as imagens, gosto de as apreciar, de ver fotografias bonitas, quadros bonitos, mas não sei tirar fotografias nem pintar.
quanto à escrita, se escrevo bem ou não, não sei, mas gosto de escrever, daquilo que sinto ao escrever.
é, é engraçado.nunca tinha pensado nisto.palavras e imagens.

quero.

quero...o quê?não sei, mas sei que quero alguma coisa, há algo que me falta.
aquilo que me falta para sentir completa.
o que será?
quero.

momentos.

ele olhou para ela, ela retribuiu.
as suas faces aproximaram-se gradualmente, pareciam estar em câmara lenta.
não queriam que aquele momento acabasse, nunca.
nada existia à volta deles, absolutamente nada, só eles e a paisagem que os rodeava.
tocaram com as mãos uma na outra, abraçaram-se, cheiraram-se, sentiram-se e beijaram-se.
depois, ficaram abraçados, bem apertados, para que não pudessem deixar de sentir o que estavam a sentir.
mas o momento acabou.
cada um foi para sua casa, para o seu mundo.
cada um foi pensar, cada um se lembrou do momento, com alegria, com um sorriso ternurento.
os dias foram passando, as horas foram passando e aquilo que restou do momento foram essas recordações.
deixou de haver contacto entre os dois.
já não se conhecem, apesar de se terem conhecido profundamente.
seguiram com as suas vidas, mas sempre que se lembram daquele momento, é com um sorriso na cara, de ternura.
vale a pena viver momentos?vale a pena viver momentos que sabemos que vão acabar?
vale a pena investirmos nalguma coisa se sabemos que nada é eterno?
vale a pena?para quê?se depois, tudo parece uma ilusão, tudo parece distorcido, tudo parece criado pela nossa cabeça.será que o momento existiu mesmo?será que o imaginámos?quem pode confirmar?

mar versus terra

tenho andado a discutir com um amigo, um grande amigo, por sinal! o que é melhor?
o mar ou a terra?
o mar ou o rio?
a mim, aquilo que me acalma é a tranquilidade do mar, o infinito do mar, o horizonte.
olhar para o mar traz-me paz, serenidade.
a terra, o rio, não têm o mesmo efeito em mim, em ti têm.
é engraçado, quando estamos mal, ansiosos, stressados, temos todos maneiras diferentes de superar isso.
a minha é, olhar para o mar, ouvir música, escrever.
é engraçado ver como, apesar disso, damo-nos bem, apesar de vermos as coisas de maneira tão diferente, mas isso é o giro da amizade.
é o que cativa as conversas, as discussões, saudáveis ou não.
de qualquer maneira, tanto o mar como a terra, fazem parte de nós, são um todo e nós disfrutamos deles.
obrigado:)

ainda dói

ainda dói.
ainda dói quando descobrimos que o nosso melhor amigo, afinal, não é o nosso melhor amigo.
ainda dói saber que aquela amizade que preservamos desde a infância, não é a amizade que pensavamos ser.
ainda dói quando pomos todas as forças numa pessoa ou numa coisa e no fim vemos que foi em vão.
ainda dói saber que ainda somos tão ingénuos e acreditamos em tudo porque queremos acreditar.
ainda dói quando percebemos que acreditámos numa mentira e lutámos por algo que não valia o nosso esforço.
ainda dói sim, apesar de tanto que a vida já nos ensinou, ainda dói.
apesar de ter crescido, apesar de ter amadurecido, apesar de ter caído e levantado, ainda dói.
e vai sempre doer.
porque vai sempre acontecer, até ao resto dos nossos dias.
mas não dói.
quando sabemos que temos amigos que estão lá sempre, com quem sabemos poder confiar e pôr as mãos no fogo.
não dói quando sabemos sorrir.
não dói quando sabemos ser amados e quando amamos.
não doiem os bons momentos passados.
não doiem as boas recordações.
não doi sabermos que a vida continua e temos força para isso, sabermos que somos boas pessoas, temos princípios, valores e seguimos sempre esses valores, sem nunca nos desviarmos deles.
não, não dói.
uma grande lição de vida: "Depois de algum tempo aprendes a diferença, a subtil diferença entre dar a mão e acorrentar uma alma. E aprendes que amar não significa apoiar-se, e que companhia nem sempre significa segurança. E começas a aprender que beijos não são contratos e presentes não são promessas. Acabas por aceitar as derrotas com a cabeça erguida e olhos adiante, com a graça de um adulto e não com a tristeza de uma criança. E aprendes a construir todas as tuas estradas de hoje, porque o terreno do amanhã é incerto demais para os planos. Depois de algum tempo aprendes que o sol queima se te expuseres a ele por muito tempo. Aprendes que não importa o quanto tu te importas, simplesmente porque algumas pessoas não se importam... E aceitas que apesar da bondade que reside numa pessoa, ela poderá ferir-te de vez em quando e precisas perdoá-la por isso. Aprendes que falar pode aliviar dores emocionais. Descobres que se leva anos para se construir a confiança e apenas segundos para destruí-la, e que poderás fazer coisas das quais te arrependerás para o resto da vida. Aprendes que as verdadeiras amizades continuam a crescer mesmo a longas distâncias. E o que importa não é o que tens na vida, mas quem tens na vida. E que bons amigos são a família que nos permitiram escolher. Aprendes que não temos que mudar de amigos se compreendemos que os amigos mudam, percebes que o teu melhor amigo e tu podem fazer qualquer coisa, ou nada, e terem bons momentos juntos. Descobres que as pessoas com quem tu mais te importas são tiradas da tua vida muito depressa, por isso devemos sempre despedir-nos das pessoas que amamos com palavras amorosas, pode ser a última vez que as vejamos. Aprendes que as circunstâncias e os ambientes têm influência sobre nós, mas nós somos responsáveis por nós mesmos. Começas a aprender que não te deves comparar com os outros, mas com o melhor que podes ser. Descobres que se leva muito tempo para se tornar a pessoa que se quer ser, e que o tempo é curto. Aprendes que, ou controlas os teus actos ou eles te controlarão, e que ser flexível nem sempre significa ser fraco ou não ter personalidade, pois não importa quão delicada e frágil seja uma situação, existem sempre os dois lados. Aprendes que heróis são pessoas que fizeram o que era necessário fazer, enfrentando as consequências. Aprendes que paciência requer muita prática. Descobres que algumas vezes a pessoa que esperas que te empurre, quando cais, é uma das poucas que te ajuda a levantar. Aprendes que maturidade tem mais a ver com os tipos de experiência que tiveste e o que aprendeste com elas, do que com quantos aniversários já comemoraste. Aprendes que há mais dos teus pais em ti do que supunhas. Aprendes que nunca se deve dizer a uma criança que sonhos são disparates, poucas coisas são tão humilhantes e seria uma tragédia se ela acreditasse nisso. Aprendes que quando estás com raiva tens o direito de estar com raiva, mas isso não te dá o direito de ser cruel. Descobres que só porque alguém não te ama da forma que desejas, não significa que esse alguém não te ama com tudo o que pode, pois existem pessoas que nos amam, mas simplesmente não sabem como demonstrar ou viver isso. Aprendes que nem sempre é suficiente ser perdoado por alguém, algumas vezes tens que aprender a perdoar-te a ti mesmo. Aprendes que com a mesma severidade com que julgas, poderás ser em algum momento condenado. Aprendes que não importa em quantos pedaços o teu coração foi partido, o mundo não pára para que tu o consertes. Aprendes que o tempo não é algo que possa voltar para trás. Portanto, planta o teu jardim e decora a tua alma, ao invés de esperares que alguém te traga flores. E aprendes que realmente podes suportar mais, que és realmente forte, e que podes ir muito mais longe depois de pensar que não se pode mais. E que realmente a vida tem valor e que tu tens valor diante da vida! As nossas dádivas são traidoras e fazem-nos perder o bem que poderíamos conquistar, se não fosse o medo de tentar." William Shakespeare