tolerância.

bem, tendo em conta a conversa que o meu outro post sugeriu, vi-me obrigada a escrever este para esclarecer algumas coisas.
primeiro, não me considero uma alma pura, quem o é?
considero-me alguém que pretende acreditar no mundo, na bondade, na felicidade, não por pura ingenuidade (se for, é forçada), mas para não me sentir totalmente deprimida, porque acho que, se não acreditar em nada e achar que pura e simplesmente está tudo mal, deprimo...
quanto a ter amigos diferentes com ideias diferentes, tenho e penso que é isso me me enriquece e molda as minhas ideias, discutir é das coisas que mais prazer me dá e que mais me faz aprender, por isso, ideias diferentes são sempre bem vindas.
não gosto de evangelizar ninguém, gosto apenas de conversar, de escrever...quem me conhece sabe-o.
é isto que tenho a dizer sobre tolerância, todos devemos aprender a sê-lo se bem que às vezes a paciência esgota-se porque há sempre aqueles que acham que têm sempre razão e não são capazes de dar o braço a torcer, neste caso, as discussões tornam-se impossíveis e mais vale pôr-lhes termo.
adoro escrever sobre aquilo que sinto e que me vai na alma, quero aperfeiçoar-me ao máximo, superar-me, desafiar-me e tenho encontrado na escrita algo que não sabia existir.
a escrita para mim, é meditar, pensar sobre mim mesma e sobre o mundo, é como talvez, o desenho para alguns, mesmo uma meditção...
por fim, agradeço todos estes comentários, são sempre bem vindos desde que se mantenham dentro do civismo e da boa educação:)

3 Comentários:

Anonymous Anónimo disse...

Parabéns, maggie!

Deu-nos a todos uma lição de tolerância!
Sempre haverá pessoas com diferentes pontos de vista, embora eu concorde com a grace qdo diz que é preocupante um jovem não se revoltar contra guerras e injustiças. Mais estado ou menos estado é um assunto que dá pano pra mangas, mas qdo o estado deixar de proteger condignamente os seus cidadãos ( sobretudo na saúde), não serão os privados que se preocuparão com isso. O estado social é uma conquista histórica que não se deveria deixar perder.
Maggie, é com praxer que constato que todos os seus posts são interessantes....e sobre a expressão pela escrita ou pela imagem, ou por outra forma de criatividade qq, é ,de facto, uma "arma" que temos contra a globalização dos seres humanos, contra tornarmo-nos incaracterísticos!
BOA NOITE***
PETER

13 de fevereiro de 2008 às 20:15:00 GMT  
Blogger Maggie86 disse...

eu também considero isso preocupante, um jovem supostamente deve acreditar no mundo e em alterar o mundo, mas por outro lado é bom haver pessoas assim, faz-nos pensar e ter discussões destas que sempre são interessantes, obrigado=)

13 de fevereiro de 2008 às 20:21:00 GMT  
Anonymous Anónimo disse...

Se eu fosse mãe dum rapazito em idade de ir para a tropa e fosse americana ou se pura e simplesmente fosse iraquiana, eu gostaria muito que as ideias do John não se fossem partilhadas por muita gente. É isso.
Eu tenho tão poucas certezas na vida. Há duas de que não abdico: a de que a não-violência é muito melhor do que a violência e a igualdade de oportunidades. E o mundo rege-se actualmente da maneira exactamente oposta. É nesse sentido que eu gostaria que mudasse.
Peace, love, music and flowers.

Grace

14 de fevereiro de 2008 às 14:42:00 GMT  

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uma grande lição de vida: "Depois de algum tempo aprendes a diferença, a subtil diferença entre dar a mão e acorrentar uma alma. E aprendes que amar não significa apoiar-se, e que companhia nem sempre significa segurança. E começas a aprender que beijos não são contratos e presentes não são promessas. Acabas por aceitar as derrotas com a cabeça erguida e olhos adiante, com a graça de um adulto e não com a tristeza de uma criança. E aprendes a construir todas as tuas estradas de hoje, porque o terreno do amanhã é incerto demais para os planos. Depois de algum tempo aprendes que o sol queima se te expuseres a ele por muito tempo. Aprendes que não importa o quanto tu te importas, simplesmente porque algumas pessoas não se importam... E aceitas que apesar da bondade que reside numa pessoa, ela poderá ferir-te de vez em quando e precisas perdoá-la por isso. Aprendes que falar pode aliviar dores emocionais. Descobres que se leva anos para se construir a confiança e apenas segundos para destruí-la, e que poderás fazer coisas das quais te arrependerás para o resto da vida. Aprendes que as verdadeiras amizades continuam a crescer mesmo a longas distâncias. E o que importa não é o que tens na vida, mas quem tens na vida. E que bons amigos são a família que nos permitiram escolher. Aprendes que não temos que mudar de amigos se compreendemos que os amigos mudam, percebes que o teu melhor amigo e tu podem fazer qualquer coisa, ou nada, e terem bons momentos juntos. Descobres que as pessoas com quem tu mais te importas são tiradas da tua vida muito depressa, por isso devemos sempre despedir-nos das pessoas que amamos com palavras amorosas, pode ser a última vez que as vejamos. Aprendes que as circunstâncias e os ambientes têm influência sobre nós, mas nós somos responsáveis por nós mesmos. Começas a aprender que não te deves comparar com os outros, mas com o melhor que podes ser. Descobres que se leva muito tempo para se tornar a pessoa que se quer ser, e que o tempo é curto. Aprendes que, ou controlas os teus actos ou eles te controlarão, e que ser flexível nem sempre significa ser fraco ou não ter personalidade, pois não importa quão delicada e frágil seja uma situação, existem sempre os dois lados. Aprendes que heróis são pessoas que fizeram o que era necessário fazer, enfrentando as consequências. Aprendes que paciência requer muita prática. Descobres que algumas vezes a pessoa que esperas que te empurre, quando cais, é uma das poucas que te ajuda a levantar. Aprendes que maturidade tem mais a ver com os tipos de experiência que tiveste e o que aprendeste com elas, do que com quantos aniversários já comemoraste. Aprendes que há mais dos teus pais em ti do que supunhas. Aprendes que nunca se deve dizer a uma criança que sonhos são disparates, poucas coisas são tão humilhantes e seria uma tragédia se ela acreditasse nisso. Aprendes que quando estás com raiva tens o direito de estar com raiva, mas isso não te dá o direito de ser cruel. Descobres que só porque alguém não te ama da forma que desejas, não significa que esse alguém não te ama com tudo o que pode, pois existem pessoas que nos amam, mas simplesmente não sabem como demonstrar ou viver isso. Aprendes que nem sempre é suficiente ser perdoado por alguém, algumas vezes tens que aprender a perdoar-te a ti mesmo. Aprendes que com a mesma severidade com que julgas, poderás ser em algum momento condenado. Aprendes que não importa em quantos pedaços o teu coração foi partido, o mundo não pára para que tu o consertes. Aprendes que o tempo não é algo que possa voltar para trás. Portanto, planta o teu jardim e decora a tua alma, ao invés de esperares que alguém te traga flores. E aprendes que realmente podes suportar mais, que és realmente forte, e que podes ir muito mais longe depois de pensar que não se pode mais. E que realmente a vida tem valor e que tu tens valor diante da vida! As nossas dádivas são traidoras e fazem-nos perder o bem que poderíamos conquistar, se não fosse o medo de tentar." William Shakespeare