a menina dança?

Era uma vez uma menina, era uma menina pequena, com um ar frágil...
qualquer temperatura mais fraca a punha doente ou constipada, porém, revelou desde muito cedo um grande talento dentro dela: a dança.Dançava ao som de qualquer música que ouvia e toda a sua dança era sentida, era como se viesse de dentro dela...
à medida que ia crescendo, foi conhecendo pessoas e foi-se sentindo constantemente humilhada pela sua aparência frágil...
porém, a força que tinha e o seu talento faziam-na sempre continuar e desejar chegar mais alto, sabia que um dia iria contar a todos a sua história e iria fazer justiça, por muito tarde que fosse...
ninguém compreendia porque é que ela era tão calada e tão reservada então, irritavam-se com isso e empurravam-na para que ela reagisse...
ela nunca reagia, apenas reagia quando dançava, parecia que soltava todas as suas raivas quando ouvia música...
até que um dia, um "caça talentos" descobriu essa menina, pensou:"tenho de a agarrar, ela vai dar muito de si a esta sociedade" e, ela com a sua força, lutou por ser a melhor dançarina e, um dia mais tarde, escrever a sua história pois, tinha a certeza que muitas crianças e adolescentes se iriam identificar com ela...

"Dá-me o telemóvel!"

Com este vídeo que apareceu no youtube, da professora e da aluna a gritar:"dá-me o telemóvel!", apareceu um boom de histórias de professores e alunos que já foram humilhados e marginalizados.
Esse aluno, que quis apenas continuar com a "chacota" da sala de aula, ajudou a despertar muitas consciências e muitas memórias recalcadas.
Deste modo, surgiram debates nas televisões...
Mas, infelizmente, ainda não surgiu nenhuma ideia luminosa que permitisse acabar com essas humilhações que surgem todos os dias e muito mais perto do que nós imaginamos...
Penso que a solução de transferir a aluna de escola não é suficiente, e não sei se será eficaz...o melhor seria mesmo criar um elo de ligação entre a justiça, os terapêutas familiares (que em conjunto com todos os envolvidos, trabalhariam o fundo da questão) e as escolas...só assim se resolvia o fundo da questão.

sem deixar rasto.

Que é feito daquelas pessoas que entraram na nossa vida, foram importantes, mais do que muitos que permanecem, e desapareceram num abrir e fechar de olhos?
que é feito?
como é possível, alguém, entrar na nossa vida tão rápido e mexer tanto connosco?
pior, como é possível desaparecer sem deixar rasto?

emoções fortes.

Emoções fortes.
Emoções fortes dão-nos um mix de sentimentos brutal, nem sabemos bem, ao certo o que estamos a sentir.
Sentimo-nos confusos e baralhados.
Apetece-nos explodir.
Às vezes sentimos e nem sabemos porque é que as sentimos...
Procuramos respostas e não as encontramos.
O tempo vai passando e com ele, elas vão passando...
Nós vamos estabilizando.
Estruturando-nos.
Personalizando-nos...
Vamos sendo cada vez mais nós próprios e protegemo-nos cada vez mais.
Começamos a ter medo do sofrimento e a querer fugir dele...
Começamos a lutar pelos objectivos traçados por nós e a dar valor às coisas apelidadas de “mais importantes”.
E no fim, somos felizes?
É esse o nosso objectivo, a felicidade, os momentos de felicidade, a estabilidade interior, o sentirmo-nos completos...
Mas, será que nos sentimos completos sem essas emoções fortes?
Que, apesar de nos desestabilizarem, dão-nos vida?

21 gramas

Realmente, há filmes que nos fazem pensar e atordoam-nos a cabeça...
Este é um deles, 21gramas, quanto pesa a vida?a alma?
Será que o que fazemos tem algum significado?
Será que não sentir nada torna-se mais fácil do que sentir?
Será que a vingança é legítima?
Será que podemos fazer justiça com as nossas próprias mãos?valerá isso a pena?
sim, há filmes que ajudam aos nossos pensamentos, lógicas de ideias, há filmes que nos ajudam a pensar sobre as coisas, filosofar sobre a vida e chegar a conclusões que não sabiamos existir.
o que será realmente a alma?

marcha da indignação, ministra chumbada.

que belo dia este, dia da mulher e da marcha da indignação dos professores!
conclusão desta marcha: de 80 a 100mil professores nas ruas a protestarem.
aqui vai uma pergunta, como é possível que, este governo não faça nada para alterar isto?
como não alteram as políticas educativas ou despedem a ministra?
como não entram em diálogo com os professores em vez de se mostrarem arrogantes e autoritários ao afirmarem:"não é relevante", palavras da senhora ministra da educação....
assim, não é possível continuar!

Psicologia

sim, eu sou uma apaixonada pelo meu curso por isso é natural que escreva bastante sobre ele.Para além disso, é aquilo que tenho mais à vontade a falar porque tenho mais conhecimentos...
gosto de pensar sobre a maneira como o curso é feito, penso que faltam algumas coisas, nomeadamente parte prática logo a partir da licenciatura; faltam professores que nos incentivem e que nos digam ao certo o que é a Psicologia e uma consulta num psicólogo porque, não é normal que exista o preconceito que existe dentro do próprio curso.Se existe no curso, como não há-de existir fora dele?
tenho reflectido e acho que também era uma boa ideia existir um psicólogo na faculdade que desse umas consultas esporádicamente (demasiados alunos e falta de tempo), nem que fosse para nos dar noções mais óbvias do que é um psicólogo...
tenho-me vindo a aperceber do principal objectivo de um psicólogo: estruturar as emoções do seu paciente, com base na palavra e na associação livre...
é uma coisa que demora mas tem resultados a olhos vistos...
é um bocadinho aquilo que sinto ao escrever, sinto que estruturo as minhas ideias e os meus pensamentos, as coisas tornam-se menos confusas e mais objectivas.
escrevo pura e simplesmente porque gosto e tenho prazer nisso, gosto da sensação, se escrevo bem ou não, não sei...
pensamentos...estruturas...estabilidade.

pensamento do dia.

devido à famosa frase:"a curiosidade matou o gato", uma amiga minha colocou um nick no msn que me chamou à atenção:"O que é que o gato descobriu para que o tivessem de matar?"
uma boa reflexão...

crise social

com tudo o que tem acontecido nos últimos tempos, tenho-me sentido chocada com as palavras de certos ministros...
como é q um ministro é capaz de dizer que "uma medida de segurança especial é para casos especiais e este não é especial" ou, "eu tenho confiança na pj" e foge às perguntas dos jornalistas quando...morrem tantas pessoas numa semana só?
o que é que se passa?
estão constantemente a atirar-nos areia para os olhos com números que muito provavelmente foram manipulados por eles, sobre a educação, a economia, o desemprego...
como é que o desemprego pode ter diminuido?
senhor Sócrates, sabe em que país vive?será que não anda confundido?
por amor de Deus, a única razão para estes crimes novos e violentos é a crise social, a falta de emprego, de dinheiro; isso gera uma vontade de recorrer a outros meios para angariar dinheiro: a droga, a droga origina vinganças e como consequência a morte...
não estará na hora de os ministros deixarem de mentir ou de, custa-me a acreditar que não saibam o país onde vivem, admitirem as consequências dos seus actos?
aquilo que eu estou a gostar, é que vejo as pessoas a mexerem-se tanto ao nível da saúde como na educação, pelo menos ninguém para, e força para isso!
uma grande lição de vida: "Depois de algum tempo aprendes a diferença, a subtil diferença entre dar a mão e acorrentar uma alma. E aprendes que amar não significa apoiar-se, e que companhia nem sempre significa segurança. E começas a aprender que beijos não são contratos e presentes não são promessas. Acabas por aceitar as derrotas com a cabeça erguida e olhos adiante, com a graça de um adulto e não com a tristeza de uma criança. E aprendes a construir todas as tuas estradas de hoje, porque o terreno do amanhã é incerto demais para os planos. Depois de algum tempo aprendes que o sol queima se te expuseres a ele por muito tempo. Aprendes que não importa o quanto tu te importas, simplesmente porque algumas pessoas não se importam... E aceitas que apesar da bondade que reside numa pessoa, ela poderá ferir-te de vez em quando e precisas perdoá-la por isso. Aprendes que falar pode aliviar dores emocionais. Descobres que se leva anos para se construir a confiança e apenas segundos para destruí-la, e que poderás fazer coisas das quais te arrependerás para o resto da vida. Aprendes que as verdadeiras amizades continuam a crescer mesmo a longas distâncias. E o que importa não é o que tens na vida, mas quem tens na vida. E que bons amigos são a família que nos permitiram escolher. Aprendes que não temos que mudar de amigos se compreendemos que os amigos mudam, percebes que o teu melhor amigo e tu podem fazer qualquer coisa, ou nada, e terem bons momentos juntos. Descobres que as pessoas com quem tu mais te importas são tiradas da tua vida muito depressa, por isso devemos sempre despedir-nos das pessoas que amamos com palavras amorosas, pode ser a última vez que as vejamos. Aprendes que as circunstâncias e os ambientes têm influência sobre nós, mas nós somos responsáveis por nós mesmos. Começas a aprender que não te deves comparar com os outros, mas com o melhor que podes ser. Descobres que se leva muito tempo para se tornar a pessoa que se quer ser, e que o tempo é curto. Aprendes que, ou controlas os teus actos ou eles te controlarão, e que ser flexível nem sempre significa ser fraco ou não ter personalidade, pois não importa quão delicada e frágil seja uma situação, existem sempre os dois lados. Aprendes que heróis são pessoas que fizeram o que era necessário fazer, enfrentando as consequências. Aprendes que paciência requer muita prática. Descobres que algumas vezes a pessoa que esperas que te empurre, quando cais, é uma das poucas que te ajuda a levantar. Aprendes que maturidade tem mais a ver com os tipos de experiência que tiveste e o que aprendeste com elas, do que com quantos aniversários já comemoraste. Aprendes que há mais dos teus pais em ti do que supunhas. Aprendes que nunca se deve dizer a uma criança que sonhos são disparates, poucas coisas são tão humilhantes e seria uma tragédia se ela acreditasse nisso. Aprendes que quando estás com raiva tens o direito de estar com raiva, mas isso não te dá o direito de ser cruel. Descobres que só porque alguém não te ama da forma que desejas, não significa que esse alguém não te ama com tudo o que pode, pois existem pessoas que nos amam, mas simplesmente não sabem como demonstrar ou viver isso. Aprendes que nem sempre é suficiente ser perdoado por alguém, algumas vezes tens que aprender a perdoar-te a ti mesmo. Aprendes que com a mesma severidade com que julgas, poderás ser em algum momento condenado. Aprendes que não importa em quantos pedaços o teu coração foi partido, o mundo não pára para que tu o consertes. Aprendes que o tempo não é algo que possa voltar para trás. Portanto, planta o teu jardim e decora a tua alma, ao invés de esperares que alguém te traga flores. E aprendes que realmente podes suportar mais, que és realmente forte, e que podes ir muito mais longe depois de pensar que não se pode mais. E que realmente a vida tem valor e que tu tens valor diante da vida! As nossas dádivas são traidoras e fazem-nos perder o bem que poderíamos conquistar, se não fosse o medo de tentar." William Shakespeare