futuro

por vezes é mais fácil ficar encostada num sofá a ver tv do que perseguir os nossos sonhos, porquê?porque o que vemos na janela mágica é certo e definido enquanto que essa luta não nos traz garantia de nada, dá medo entrar num mundo de incertezas.
será que vou conseguir?será que vou falhar?
é este medo do indefinido que nos faz paralizar mas, ao mesmo tempo, não conseguimos estar em paz no conforto do nosso sofá, é como se houvesse um anjunho e um diabinho a puxarem-nos para a direita ou para a esquerda...
o meu conselho é planear, acalmar e saber que tudo demora e tudo pode falhar, mas ao menos tentámos, é como aquela frase, "podemos não ter chegado ao céu mas tiramos os pés do chão".
se não me sinto bem num sítio, porque não mudar?porque não tentar outras oportunidades para nós?porquê vivermos resignados a uma coisa que não nos faz sentir em sintonia connosco?
porque o importante é sentirmo-nos bem connosco, é o primeiro passo para tudo!

época natalícia


a época em que nos encontramos é uma época de paz, amor e harmonia, ou, supostamente, devia ser!
dar e receber é o lema desta quadra.
estar com os entes queridos, aproveitar o tempo perdido do ano, porque o trabalho e as correrias não nos deixam tempo para estar com quem gostariamos de estar.
mas, o consumismo actual, desta nossa sociedade capitalista fez com que o natal fosse uma época alta para as lojas e baixa para as nossas carteiras.
porque é que isto acontece?o natal não era suposto ser uma correria às lojas, procurar coisas que ja esgotaram porque todos querem o mesmo!
isso não deveria ser o conceito natalício mas tornou-se assim!
o natal é para demonstrares a quem gostas, aquilo que sentes e que, durante o ano, não sabes como fazê-lo.para tal não é preciso esbanjares dinheiro, basta um cartão, um postal escrito por ti, um beijinho.para quem gosta, será suficiente?
um desafio que proponho para este natal, darem presentes simbólicos em vez de materiais!
desejo um feliz natal e um próspero ano novo a todos!

Fernando Pessoa, "Tabacaria"

Não sou nada
Nunca serei nada
Não posso querer ser nada.
À parte isso, tenho em mim todos os sonhos do mundo.

matrecada


dedico este post a todos aqueles que jogam matrecos mas que não sabem jogar, àqueles que gostam de fazer roletas, que quando chutam, chutam pro adversário mas, que, apesar de tudo, fazem dos matrecos um vício saudável e só ganham quando pedem "bola negra".
Se és um destes jogadores, espero que nunca mais te sintas só no mundo!

in:http://pt.wikipedia.org/wiki/Dan%C3%A7a_do_ventre (editado)

Acredita-se que a Dança do Ventre surgiu no Antigo Egipto como parte de rituais oferecidos em templos dedicados à deusa Ísis, em agradecimento à fertilidade feminina e às cheias do rio Nilo, as quais representavam fartura de alimentos para a região. A "raks al sharki" pode ser considerada, assim, uma arte sagrada.

Com o passar dos anos e o declínio dos faraós no Egito, a dança expandiu-se pelo Oriente próximo, saindo da esfera do sagrado e ganhando adeptas entre as mulheres do campo e das tribos nómadas árabes que tiveram contato com a cultura egípcia. A "raks al sharki" chegou então à Turquia e à Grécia, lugares onde teriam também recebido influências e cores locais.

No Ocidente, a "raks al sharki" recebeu o nome de "dança do ventre" e foi provavelmente levada para a Europa nos séculos XVIII e XIX, quando a cultura turca e árabe teve um renascimento no interesse dos intelectuais europeus. Das dançarinas das casas nocturnas parisienses, a "dança do ventre" ganhou no final da primeira metade do século XX as telas do cinema de Hollywood, que consagrou diversas bailarinas, como Nadia Gamal e Tahia Carioca, entre outras. Contudo, nos Estados Unidos da América a "dança do ventre" foi deturpada ao ponto de se tornar pouco reconhecível a um "conoisseur" da "raks al sharki" tradicionalmente praticada em países como o Egito e a Turquia.

Dança clássica
Snujs
Espada
Candelabro
véu, dois véus, véu wings

Dança moderna
Punhal
Flamenco árabe
Taças

Danças folclóricas
Khaleege
Jarro
Bastão
Pandeiro
Hagallah
Melleah
serpentes (Apenas o movimento)

As danças folclóricas normalmente retratam os costumes ou rituais de certa região e por isso são utilizadas roupas diferentes das de dança do ventre clássica.

A dança com a cobra é considerada acto circense uma vez que a cobra era considerada sagrada no antigo Egipto, nunca assim sendo aceito ser utilizada como parte em dança.

Os homens dançam apenas folcloricamente, tendo destaques em danças como o Dabke, não sendo aceites na dança do ventre clássica, sendo justificados pela sua falta de útero, que seria o epicentro da dança.

Embora trabalhe com a autoestima da mulher, com o uso de gestos suaves e femininos, o intuito da dança do ventre não é o da sedução, sendo esta uma imagem errada e deturpada. Nos países árabes, a dança do ventre é praticada apenas entre as mulheres, em geral em ambientes e situações em que a presença masculina é proibida.
Há dançarinas profissionais que se apresentam em casas de espetáculos e cerimônias de casamento, quando são contratadas pela família da noiva para trazer fertilidade e felicidade para o casal por meio de suas danças ritualísticas. Contudo, essas profissionais são tratadas de forma respeitosa e diferenciada pela própria sociedade local - e são poucas as mulheres que se dedicam a esse ofício.

arrepio-me cada vez que a ouço...

in "Fogo e vento", de Susanna Tamaro

Ensina-me a empreender um novo início, a destruir os esquemas de ontem, a deixar de dizer "não posso" quando posso, "não sou" quando sou, "estou bloqueado" quando estou totalmente livre
Rabbi Nachman di Braslav

Portugal pela raíz

que políticos são estes que tentam construir uma casa pelo tecto e não começam pelo chão?
Portugal é um país pequeno, de poucos recursos economicos e ainda muito tradicional.
Aconselho aos políticos a meterem-se num comboio, irem pelas terras deste país à beira mar plantado e perguntar às pessoas o que consideram que falta, de mais básico e essencial.
Porque uma casa constroi-se pelo chão, pela raíz...
depois, quando tivermos equilibrados a esse ponto sim, começamos a construir os pilares, os tijolos, o cimento até chegar ao tecto, até chegar ao nível dos países desenvolvidos como a Finlândia, que tanto querem imitar.
Nunca se esqueçam da nossa históra e de como fomos grandes na época dos Descobrimentos, bem sei que é passado mas faz-nos acreditar que no futuro pode voltar a ser assim, vamos sonhar e lutar por um país em ponto pequeno mas que pode ser grande.se não fizermos por isso, nada vai mudar...
As manifestações servem para acordar os ministros quando as razões são boas, mas manifestações constantes não nos levam a lado nenhum e diminuem a produtividade e, consequentemente, o nosso poder de consumo.
Há esperança para Portugal como um país em expansão que eu adoro e não trocava por mais nenhum.

ídolos.

quem admirar?porque razão?porque causas?
considero normal a existencia de um ídolo, uma pessoa modelo para nós que sirva de inspiração, julgo que acontece muito na adolescência.
Mas uma coisa penso, porquê admirar o che guevara?compreendo que tinha ideais bonitos e de louvar mas há que ver a realidade, ele matou pessoas inocentes para seguir esses ideais.
Portanto, considero mais louvável aquilo que Gandhi fez pela Índia ao expulsar de lá os ingleses de forma totalmente pacífica.
É para esses exemplos que devemos olhar e seguir, se queremos um mundo sem guerras e sem fome!

sol versus chuva


é engraçado ver como o tempo influencia o nosso estado de espírito ou a nossa vontade de fazer coisas...
se está sol, sinto-me segura e feliz, as caras das pessoas mudam para sorrisos alegres e apaixonados, os corpos ficam mais elegantes com as roupas justas, dá vontade de sair de casa e dizer a todos que estamos aqui para eles...
se chove, por vezes nem apetece sair do sofá quentinho, ver a chuva lá fora a bater nos chapéus de chuva.não apetece mesmo.
porém, quando alguma coisa de bom acontece até apetece ir para a chuva e por a lingua de fora!
e, nos dias de chuva, quando aparece um raio de sol inesperado, apetece sorrir, n apetece?
vamos na rua com chuva e vento, mas depois acalma e aparece um raio de sol a iluminar, é uma boa sensação....

O sítio que mudou a minha vida.

há sítios diferentes, com significado e com um cheiro diferente.cada vez que lá vamos, regressamos ao passado e lembramo-nos do que passamos lá.é sempre uma sensação nova quando pisamos aquele chão e sentimos aquela brisa.sempre.
este é um desses sítios, é o meu elemento, uma terra que adoptei como minha...todos os anos é sempre diferente, novas experiências, novas vivências...novas coisas para recordar...
é um sítio, um lugar, uma praia eterna, para sempre em mim, para sempre comigo...
ficará guardada e bem preservada.
uma grande lição de vida: "Depois de algum tempo aprendes a diferença, a subtil diferença entre dar a mão e acorrentar uma alma. E aprendes que amar não significa apoiar-se, e que companhia nem sempre significa segurança. E começas a aprender que beijos não são contratos e presentes não são promessas. Acabas por aceitar as derrotas com a cabeça erguida e olhos adiante, com a graça de um adulto e não com a tristeza de uma criança. E aprendes a construir todas as tuas estradas de hoje, porque o terreno do amanhã é incerto demais para os planos. Depois de algum tempo aprendes que o sol queima se te expuseres a ele por muito tempo. Aprendes que não importa o quanto tu te importas, simplesmente porque algumas pessoas não se importam... E aceitas que apesar da bondade que reside numa pessoa, ela poderá ferir-te de vez em quando e precisas perdoá-la por isso. Aprendes que falar pode aliviar dores emocionais. Descobres que se leva anos para se construir a confiança e apenas segundos para destruí-la, e que poderás fazer coisas das quais te arrependerás para o resto da vida. Aprendes que as verdadeiras amizades continuam a crescer mesmo a longas distâncias. E o que importa não é o que tens na vida, mas quem tens na vida. E que bons amigos são a família que nos permitiram escolher. Aprendes que não temos que mudar de amigos se compreendemos que os amigos mudam, percebes que o teu melhor amigo e tu podem fazer qualquer coisa, ou nada, e terem bons momentos juntos. Descobres que as pessoas com quem tu mais te importas são tiradas da tua vida muito depressa, por isso devemos sempre despedir-nos das pessoas que amamos com palavras amorosas, pode ser a última vez que as vejamos. Aprendes que as circunstâncias e os ambientes têm influência sobre nós, mas nós somos responsáveis por nós mesmos. Começas a aprender que não te deves comparar com os outros, mas com o melhor que podes ser. Descobres que se leva muito tempo para se tornar a pessoa que se quer ser, e que o tempo é curto. Aprendes que, ou controlas os teus actos ou eles te controlarão, e que ser flexível nem sempre significa ser fraco ou não ter personalidade, pois não importa quão delicada e frágil seja uma situação, existem sempre os dois lados. Aprendes que heróis são pessoas que fizeram o que era necessário fazer, enfrentando as consequências. Aprendes que paciência requer muita prática. Descobres que algumas vezes a pessoa que esperas que te empurre, quando cais, é uma das poucas que te ajuda a levantar. Aprendes que maturidade tem mais a ver com os tipos de experiência que tiveste e o que aprendeste com elas, do que com quantos aniversários já comemoraste. Aprendes que há mais dos teus pais em ti do que supunhas. Aprendes que nunca se deve dizer a uma criança que sonhos são disparates, poucas coisas são tão humilhantes e seria uma tragédia se ela acreditasse nisso. Aprendes que quando estás com raiva tens o direito de estar com raiva, mas isso não te dá o direito de ser cruel. Descobres que só porque alguém não te ama da forma que desejas, não significa que esse alguém não te ama com tudo o que pode, pois existem pessoas que nos amam, mas simplesmente não sabem como demonstrar ou viver isso. Aprendes que nem sempre é suficiente ser perdoado por alguém, algumas vezes tens que aprender a perdoar-te a ti mesmo. Aprendes que com a mesma severidade com que julgas, poderás ser em algum momento condenado. Aprendes que não importa em quantos pedaços o teu coração foi partido, o mundo não pára para que tu o consertes. Aprendes que o tempo não é algo que possa voltar para trás. Portanto, planta o teu jardim e decora a tua alma, ao invés de esperares que alguém te traga flores. E aprendes que realmente podes suportar mais, que és realmente forte, e que podes ir muito mais longe depois de pensar que não se pode mais. E que realmente a vida tem valor e que tu tens valor diante da vida! As nossas dádivas são traidoras e fazem-nos perder o bem que poderíamos conquistar, se não fosse o medo de tentar." William Shakespeare