in:http://pt.wikipedia.org/wiki/Dan%C3%A7a_do_ventre (editado)
Acredita-se que a Dança do Ventre surgiu no Antigo Egipto como parte de rituais oferecidos em templos dedicados à deusa Ísis, em agradecimento à fertilidade feminina e às cheias do rio Nilo, as quais representavam fartura de alimentos para a região. A "raks al sharki" pode ser considerada, assim, uma arte sagrada.
Com o passar dos anos e o declínio dos faraós no Egito, a dança expandiu-se pelo Oriente próximo, saindo da esfera do sagrado e ganhando adeptas entre as mulheres do campo e das tribos nómadas árabes que tiveram contato com a cultura egípcia. A "raks al sharki" chegou então à Turquia e à Grécia, lugares onde teriam também recebido influências e cores locais.
No Ocidente, a "raks al sharki" recebeu o nome de "dança do ventre" e foi provavelmente levada para a Europa nos séculos XVIII e XIX, quando a cultura turca e árabe teve um renascimento no interesse dos intelectuais europeus. Das dançarinas das casas nocturnas parisienses, a "dança do ventre" ganhou no final da primeira metade do século XX as telas do cinema de Hollywood, que consagrou diversas bailarinas, como Nadia Gamal e Tahia Carioca, entre outras. Contudo, nos Estados Unidos da América a "dança do ventre" foi deturpada ao ponto de se tornar pouco reconhecível a um "conoisseur" da "raks al sharki" tradicionalmente praticada em países como o Egito e a Turquia.
Dança clássica
Snujs
Espada
Candelabro
véu, dois véus, véu wings
Dança moderna
Punhal
Flamenco árabe
Taças
Danças folclóricas
Khaleege
Jarro
Bastão
Pandeiro
Hagallah
Melleah
serpentes (Apenas o movimento)
As danças folclóricas normalmente retratam os costumes ou rituais de certa região e por isso são utilizadas roupas diferentes das de dança do ventre clássica.
A dança com a cobra é considerada acto circense uma vez que a cobra era considerada sagrada no antigo Egipto, nunca assim sendo aceito ser utilizada como parte em dança.
Os homens dançam apenas folcloricamente, tendo destaques em danças como o Dabke, não sendo aceites na dança do ventre clássica, sendo justificados pela sua falta de útero, que seria o epicentro da dança.
Embora trabalhe com a autoestima da mulher, com o uso de gestos suaves e femininos, o intuito da dança do ventre não é o da sedução, sendo esta uma imagem errada e deturpada. Nos países árabes, a dança do ventre é praticada apenas entre as mulheres, em geral em ambientes e situações em que a presença masculina é proibida.
Há dançarinas profissionais que se apresentam em casas de espetáculos e cerimônias de casamento, quando são contratadas pela família da noiva para trazer fertilidade e felicidade para o casal por meio de suas danças ritualísticas. Contudo, essas profissionais são tratadas de forma respeitosa e diferenciada pela própria sociedade local - e são poucas as mulheres que se dedicam a esse ofício.
Com o passar dos anos e o declínio dos faraós no Egito, a dança expandiu-se pelo Oriente próximo, saindo da esfera do sagrado e ganhando adeptas entre as mulheres do campo e das tribos nómadas árabes que tiveram contato com a cultura egípcia. A "raks al sharki" chegou então à Turquia e à Grécia, lugares onde teriam também recebido influências e cores locais.
No Ocidente, a "raks al sharki" recebeu o nome de "dança do ventre" e foi provavelmente levada para a Europa nos séculos XVIII e XIX, quando a cultura turca e árabe teve um renascimento no interesse dos intelectuais europeus. Das dançarinas das casas nocturnas parisienses, a "dança do ventre" ganhou no final da primeira metade do século XX as telas do cinema de Hollywood, que consagrou diversas bailarinas, como Nadia Gamal e Tahia Carioca, entre outras. Contudo, nos Estados Unidos da América a "dança do ventre" foi deturpada ao ponto de se tornar pouco reconhecível a um "conoisseur" da "raks al sharki" tradicionalmente praticada em países como o Egito e a Turquia.
Dança clássica
Snujs
Espada
Candelabro
véu, dois véus, véu wings
Dança moderna
Punhal
Flamenco árabe
Taças
Danças folclóricas
Khaleege
Jarro
Bastão
Pandeiro
Hagallah
Melleah
serpentes (Apenas o movimento)
As danças folclóricas normalmente retratam os costumes ou rituais de certa região e por isso são utilizadas roupas diferentes das de dança do ventre clássica.
A dança com a cobra é considerada acto circense uma vez que a cobra era considerada sagrada no antigo Egipto, nunca assim sendo aceito ser utilizada como parte em dança.
Os homens dançam apenas folcloricamente, tendo destaques em danças como o Dabke, não sendo aceites na dança do ventre clássica, sendo justificados pela sua falta de útero, que seria o epicentro da dança.
Embora trabalhe com a autoestima da mulher, com o uso de gestos suaves e femininos, o intuito da dança do ventre não é o da sedução, sendo esta uma imagem errada e deturpada. Nos países árabes, a dança do ventre é praticada apenas entre as mulheres, em geral em ambientes e situações em que a presença masculina é proibida.
Há dançarinas profissionais que se apresentam em casas de espetáculos e cerimônias de casamento, quando são contratadas pela família da noiva para trazer fertilidade e felicidade para o casal por meio de suas danças ritualísticas. Contudo, essas profissionais são tratadas de forma respeitosa e diferenciada pela própria sociedade local - e são poucas as mulheres que se dedicam a esse ofício.
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