"a vida é feita de pequenos nadas"

o que é a felicidade?será que é termos tudo aquilo com que sonhamos ou vivermos o dia a dia sem pensarmos no que vem a seguir?
penso que é um pouco dos dois, sonhar faz parte da felicidade, sonhar faz sorrir e faz manter-nos em pé.
mesmo que esses sonhos nunca se venham a concretizar.
por outro lado, a felicidade é também aquela conversa com aquele amigo/familiar, que, na altura, nem nos apercebemos que teve tanto significado para nós.
também é aquele momento com a pessoa de quem tanto gostamos e sabemos gostar de nós e, mesmo que as coisas acabem, esse momento será para sempre só nosso e enriquecedor da nossa pessoa.
porém, penso que a felicidade é muito mais que tudo isto, a felicidade é um conhecer-nos a nós próprios constante, conhecermos os outros e termos empatia com eles, sabermos o que estão a sentir e eles saberem o que nós estamos a sentir.
a felicidade é um conjunto de coisas, de nadas, como diria sérgio godinho, que fazem a nossa vida andar para a frente, a felicidade é, acima de tudo, estarmos bem connosco próprios, sem rancores nem invejas e conseguirmos apreciar-nos para, depois, apreciarmos os outros e os momentos com eles...porque, afinal de contas, são esses "pequenos nadas" com as outras pessoas que nos preenchem e, se não estivermos bem connosco, não vamos conseguir apreciar os "nadas".

9 Comentários:

Blogger reb disse...

Concordo absolutamente com o que escreves. A felicidade é um bem-estar que nos vem de nos sentirmos bem na nossa pele ( entenda-se por pele o nosso ser) e, desta forma, podermos estar bem com os outros.
No entanto, penso que a grande felicidade, a grande paz, só se consegue qdo há um amor profundo por alguém que é retribuido com a mesma intensidade. Mas, caso nos relacionemos bem connosco próprios, qdo não existe esse amor, podemos encontrar prazer em mtas outras coisas.
E, é sabido, depois do luto de um grande amor, estamos disponíveis para outro :)
As pessoas que não encontram um porto de abrigo em si mesmas, deprimem quando não estão apaixonadas.
Sabes, quem me dera ter tido a tua sabedoria com essa idade! :)
reb

23 de fevereiro de 2008 às 18:41:00 GMT  
Anonymous Anónimo disse...

"a cada dia que vivo, mais me convenço de que o desperdício da vida está no amor que não damos, nas forças que não usamos, na prudência egoísta que nada arrisca, e que, esquivando-se do sofrimento, perdemos também a felicidade. a dor é inevitável. o sofrimento é opcional."

carlos drummond de andrade, escritor brasileiro, 1902-1987

in, www.und3rblog.blogspot.com

24 de fevereiro de 2008 às 11:00:00 GMT  
Anonymous Anónimo disse...

Este comentário foi removido por um gestor do blogue.

24 de fevereiro de 2008 às 16:01:00 GMT  
Blogger nelio disse...

antes de mais, parabéns pelo blog. estive a ler vários textos e é bom encontrar pessoas da tua idade com tanta profundidade. a felicidade, são mesmo esses pequenos nadas, esses pequenos momentos em que sentimos que estamos em harmonia, principalmente connosco próprios. não há estados de felicidade permanente (como a grande felicidade de que fala o primeiro comentador), a não ser que sejamos completamente alienados, porque um pouco de alienação não faz mal a ninguém e até é salutar. carregar aos ombros os males do mundo não faz bem a ninguém, nem sequer ao mundo.
repito que gostei muito do blog e fica a promessa de um regresso em breve.

25 de fevereiro de 2008 às 00:36:00 GMT  
Blogger Maggie86 disse...

agradeço os elogios e espero esse regresso=)

25 de fevereiro de 2008 às 00:38:00 GMT  
Blogger idade_da_pedra disse...

mas como é que o Nélio veio aqui parar? Foste tu que o convidaste, Maggie? O blog dele é bom demais!

Bem-vindo Nélito
Bjs

25 de fevereiro de 2008 às 16:26:00 GMT  
Blogger Maggie86 disse...

entao, eu fui ao blog dele atraves do comentario q a grace me deixou aqui!e gostei tanto q comentei e deixei lá um convite pra ele vir visitar o meu=)*

25 de fevereiro de 2008 às 17:30:00 GMT  
Blogger nelio disse...

pois, são estas coisas da blogosfera... tio colau: eu pensava que tu é que eras a grace, embora estivesse a achar muito estranho haver duas colaus...

25 de fevereiro de 2008 às 19:29:00 GMT  
Blogger idade_da_pedra disse...

e sou a grace sim senhor só que no blog da familia bastos sou tio colau e quando escrevi o comentário ficou com esse nome que era o que estava aberto :)

25 de fevereiro de 2008 às 20:41:00 GMT  

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uma grande lição de vida: "Depois de algum tempo aprendes a diferença, a subtil diferença entre dar a mão e acorrentar uma alma. E aprendes que amar não significa apoiar-se, e que companhia nem sempre significa segurança. E começas a aprender que beijos não são contratos e presentes não são promessas. Acabas por aceitar as derrotas com a cabeça erguida e olhos adiante, com a graça de um adulto e não com a tristeza de uma criança. E aprendes a construir todas as tuas estradas de hoje, porque o terreno do amanhã é incerto demais para os planos. Depois de algum tempo aprendes que o sol queima se te expuseres a ele por muito tempo. Aprendes que não importa o quanto tu te importas, simplesmente porque algumas pessoas não se importam... E aceitas que apesar da bondade que reside numa pessoa, ela poderá ferir-te de vez em quando e precisas perdoá-la por isso. Aprendes que falar pode aliviar dores emocionais. Descobres que se leva anos para se construir a confiança e apenas segundos para destruí-la, e que poderás fazer coisas das quais te arrependerás para o resto da vida. Aprendes que as verdadeiras amizades continuam a crescer mesmo a longas distâncias. E o que importa não é o que tens na vida, mas quem tens na vida. E que bons amigos são a família que nos permitiram escolher. Aprendes que não temos que mudar de amigos se compreendemos que os amigos mudam, percebes que o teu melhor amigo e tu podem fazer qualquer coisa, ou nada, e terem bons momentos juntos. Descobres que as pessoas com quem tu mais te importas são tiradas da tua vida muito depressa, por isso devemos sempre despedir-nos das pessoas que amamos com palavras amorosas, pode ser a última vez que as vejamos. Aprendes que as circunstâncias e os ambientes têm influência sobre nós, mas nós somos responsáveis por nós mesmos. Começas a aprender que não te deves comparar com os outros, mas com o melhor que podes ser. Descobres que se leva muito tempo para se tornar a pessoa que se quer ser, e que o tempo é curto. Aprendes que, ou controlas os teus actos ou eles te controlarão, e que ser flexível nem sempre significa ser fraco ou não ter personalidade, pois não importa quão delicada e frágil seja uma situação, existem sempre os dois lados. Aprendes que heróis são pessoas que fizeram o que era necessário fazer, enfrentando as consequências. Aprendes que paciência requer muita prática. Descobres que algumas vezes a pessoa que esperas que te empurre, quando cais, é uma das poucas que te ajuda a levantar. Aprendes que maturidade tem mais a ver com os tipos de experiência que tiveste e o que aprendeste com elas, do que com quantos aniversários já comemoraste. Aprendes que há mais dos teus pais em ti do que supunhas. Aprendes que nunca se deve dizer a uma criança que sonhos são disparates, poucas coisas são tão humilhantes e seria uma tragédia se ela acreditasse nisso. Aprendes que quando estás com raiva tens o direito de estar com raiva, mas isso não te dá o direito de ser cruel. Descobres que só porque alguém não te ama da forma que desejas, não significa que esse alguém não te ama com tudo o que pode, pois existem pessoas que nos amam, mas simplesmente não sabem como demonstrar ou viver isso. Aprendes que nem sempre é suficiente ser perdoado por alguém, algumas vezes tens que aprender a perdoar-te a ti mesmo. Aprendes que com a mesma severidade com que julgas, poderás ser em algum momento condenado. Aprendes que não importa em quantos pedaços o teu coração foi partido, o mundo não pára para que tu o consertes. Aprendes que o tempo não é algo que possa voltar para trás. Portanto, planta o teu jardim e decora a tua alma, ao invés de esperares que alguém te traga flores. E aprendes que realmente podes suportar mais, que és realmente forte, e que podes ir muito mais longe depois de pensar que não se pode mais. E que realmente a vida tem valor e que tu tens valor diante da vida! As nossas dádivas são traidoras e fazem-nos perder o bem que poderíamos conquistar, se não fosse o medo de tentar." William Shakespeare