o motivo dos insultos sem qualquer motivo.

bem, ao longo da vida tenho-me apercebido da necessidade das pessoas se insultarem umas às outras sem qualquer motivo para isso(nota: mesmo quando há motivo penso que os insultos não são o melhor caminho).
penso que existem variados motivos para os insultos descabidos de qualquer razão:
1) a vida muitas vezes é injusta, o destino que foi traçado para essas pessoas não é o melhor e por isso sentem necessidade em descarregar naqueles que melhor estão na vida, com um destino menos cruel.
2) há pessoas que não têm qualquer tolerância à frustração, ou seja, não toleram receber um não daquela pessoa que queriam receber um sim e por isso, recorrem aos insultos...
percebo a raiva dessas pessoas, e o porquê da raiva que sentem, porém aqui vai um conselho, e umas dicas: a raiva destrói, não alimenta, a raiva é doentia e, quando a deslocamos para o nosso alvo, fazemos com que este também se torne doente por causa das nossas doenças, será isso justo?
hoje em dia, há várias maneiras de soltar a raiva para além dos insultos, existem vários tipos de desporto (Caso não consigam aceitar que precisam de uma psicoterapia para descobrirem o porquê dessa raiva, porque hoje em dia ainda existe um enorme preconceito em relação a isso; atenção: a psicologia não trata apenas malucos, aliás, a psicologia, o seu objectivo, é tratar todos aqueles que sentem a necessidade de ser ajudados, que sentem a necessidade de compreender o seu eu mais profundo e a sua pessoa, não é para malucos e é preciso muita coragem para enfrentar uma psicoterapia e conhecer o seu próprio eu) que ajudam a tal...
os insultos são tão básicos e tão previsíveis que até percebo a ordem pela qual são emitidos: as habilitações do alvo, a cultura do alvo e a aparência do alvo (no caso das raparigas, é aquilo que mais ofende porque vivemos numa cultura que ainda pressiona de tal maneira as raparigas que é normal que se sintam ofendidas com isso)
bem, espero que este post ajude a pensar todos aqueles que sentem raiva (que por vezes é saudável, no sentido em que nos ajuda a defender dos outros mas por outras, muito pouco saudável quando transmitimos os nossos rancores para os outros), a pensar na melhor maneira de a soltarem...

4 Comentários:

Blogger reb disse...

Este texto está tão bem escrito, denota uma tal profundidade e verdade que não tenho nada a acrescentar!....apenas isto: tomara que todos tivessem a consciência e a sabedoria da maggie.
BEIJOS

29 de fevereiro de 2008 às 14:27:00 GMT  
Anonymous Anónimo disse...

Hum...! Mto bom Srªa Psicologa, tenho de começar a aprender umas coisas consigo :D!!

5 de março de 2008 às 21:41:00 GMT  
Anonymous Anónimo disse...

Eu identifiquei-me tanto com o que escreveste que não consegui resistir a comentar!

Parabéns por teres dito o que muita gente possa pensar ser evidente, mas que não é!! Muita gente não vê, não analisa e não se questiona acerca das suas atitudes, vontades, intenções.
Eu já tinha comentado este blog como anónimo porque não vi que podia colocar o nome (ainda sou caloira nisto), de qualquer das formas, eu já tive momentos de raiva. Momentos horrivéis em que me apetece insultar utilizando todos esses pontos que focaste: as habilitaçoes, a aparencia, enfim...apontando defeitos que todos nós temos! Aliás, todos nós temos os nossos momentos de impulsividade pura, de irracionalidade, mas acabamos sempre por nos arrepender dessas acções mais tarde...
Às vezes penso que ninguém tem esses pensamentos, essas vontades...mas não é verdade.
=)

5 de junho de 2008 às 23:31:00 GMT+1  
Blogger Maggie86 disse...

muito obrigado por essas palavras, é bom ouvir q se identificam c o q escrevemos!Espero continuar a ter comentarios seus!*

6 de junho de 2008 às 17:06:00 GMT+1  

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uma grande lição de vida: "Depois de algum tempo aprendes a diferença, a subtil diferença entre dar a mão e acorrentar uma alma. E aprendes que amar não significa apoiar-se, e que companhia nem sempre significa segurança. E começas a aprender que beijos não são contratos e presentes não são promessas. Acabas por aceitar as derrotas com a cabeça erguida e olhos adiante, com a graça de um adulto e não com a tristeza de uma criança. E aprendes a construir todas as tuas estradas de hoje, porque o terreno do amanhã é incerto demais para os planos. Depois de algum tempo aprendes que o sol queima se te expuseres a ele por muito tempo. Aprendes que não importa o quanto tu te importas, simplesmente porque algumas pessoas não se importam... E aceitas que apesar da bondade que reside numa pessoa, ela poderá ferir-te de vez em quando e precisas perdoá-la por isso. Aprendes que falar pode aliviar dores emocionais. Descobres que se leva anos para se construir a confiança e apenas segundos para destruí-la, e que poderás fazer coisas das quais te arrependerás para o resto da vida. Aprendes que as verdadeiras amizades continuam a crescer mesmo a longas distâncias. E o que importa não é o que tens na vida, mas quem tens na vida. E que bons amigos são a família que nos permitiram escolher. Aprendes que não temos que mudar de amigos se compreendemos que os amigos mudam, percebes que o teu melhor amigo e tu podem fazer qualquer coisa, ou nada, e terem bons momentos juntos. Descobres que as pessoas com quem tu mais te importas são tiradas da tua vida muito depressa, por isso devemos sempre despedir-nos das pessoas que amamos com palavras amorosas, pode ser a última vez que as vejamos. Aprendes que as circunstâncias e os ambientes têm influência sobre nós, mas nós somos responsáveis por nós mesmos. Começas a aprender que não te deves comparar com os outros, mas com o melhor que podes ser. Descobres que se leva muito tempo para se tornar a pessoa que se quer ser, e que o tempo é curto. Aprendes que, ou controlas os teus actos ou eles te controlarão, e que ser flexível nem sempre significa ser fraco ou não ter personalidade, pois não importa quão delicada e frágil seja uma situação, existem sempre os dois lados. Aprendes que heróis são pessoas que fizeram o que era necessário fazer, enfrentando as consequências. Aprendes que paciência requer muita prática. Descobres que algumas vezes a pessoa que esperas que te empurre, quando cais, é uma das poucas que te ajuda a levantar. Aprendes que maturidade tem mais a ver com os tipos de experiência que tiveste e o que aprendeste com elas, do que com quantos aniversários já comemoraste. Aprendes que há mais dos teus pais em ti do que supunhas. Aprendes que nunca se deve dizer a uma criança que sonhos são disparates, poucas coisas são tão humilhantes e seria uma tragédia se ela acreditasse nisso. Aprendes que quando estás com raiva tens o direito de estar com raiva, mas isso não te dá o direito de ser cruel. Descobres que só porque alguém não te ama da forma que desejas, não significa que esse alguém não te ama com tudo o que pode, pois existem pessoas que nos amam, mas simplesmente não sabem como demonstrar ou viver isso. Aprendes que nem sempre é suficiente ser perdoado por alguém, algumas vezes tens que aprender a perdoar-te a ti mesmo. Aprendes que com a mesma severidade com que julgas, poderás ser em algum momento condenado. Aprendes que não importa em quantos pedaços o teu coração foi partido, o mundo não pára para que tu o consertes. Aprendes que o tempo não é algo que possa voltar para trás. Portanto, planta o teu jardim e decora a tua alma, ao invés de esperares que alguém te traga flores. E aprendes que realmente podes suportar mais, que és realmente forte, e que podes ir muito mais longe depois de pensar que não se pode mais. E que realmente a vida tem valor e que tu tens valor diante da vida! As nossas dádivas são traidoras e fazem-nos perder o bem que poderíamos conquistar, se não fosse o medo de tentar." William Shakespeare