Siddharta
Uma amiga emprestou-me um livro para ler: "Siddharta", de Herman Hesse...
Posso dizer que estava reticente, estava com medo que fosse demasiado maçudo.
Pois bem, tudo não passava de preconceitos porque é um livro que me está a marcar e a fazer pensar sobre tudo, devia ser um livro obrigatório.
Neste nosso mundo, o mundo ocidental, vivemos rodeados de stress, de competição, e de incompetência que não nos deixa resolver aquilo que queremos resolver.
Estamos sempre ocupados, sempre sem tempo para nada, "enclausurados" em casa a trabalhar, e vemos a vida passar, e pensamos que estamos a lutar por ela...
Pois bem, nós estamos a lutar é pelo nosso envelhecimento precoce porque, se não conseguimos encontrar a nossa paz interior, que tão bem fala o livro, não conseguimos resolver nada e a frustração presiste.
Há uma pequena questão, é que, no livro, a procura do Eu, é o nada, a estabilidade completa, porém, isso na sociedade em que vivemos seria impossível, aquilo que temos que fazer é encontrar um equilíbrio entre a cultura oriental e a ocidental, porque esta cultura ocidental, está, literalmente, a "dar cabo de nós".
Posso dizer que estava reticente, estava com medo que fosse demasiado maçudo.
Pois bem, tudo não passava de preconceitos porque é um livro que me está a marcar e a fazer pensar sobre tudo, devia ser um livro obrigatório.
Neste nosso mundo, o mundo ocidental, vivemos rodeados de stress, de competição, e de incompetência que não nos deixa resolver aquilo que queremos resolver.
Estamos sempre ocupados, sempre sem tempo para nada, "enclausurados" em casa a trabalhar, e vemos a vida passar, e pensamos que estamos a lutar por ela...
Pois bem, nós estamos a lutar é pelo nosso envelhecimento precoce porque, se não conseguimos encontrar a nossa paz interior, que tão bem fala o livro, não conseguimos resolver nada e a frustração presiste.
Há uma pequena questão, é que, no livro, a procura do Eu, é o nada, a estabilidade completa, porém, isso na sociedade em que vivemos seria impossível, aquilo que temos que fazer é encontrar um equilíbrio entre a cultura oriental e a ocidental, porque esta cultura ocidental, está, literalmente, a "dar cabo de nós".
7 Comentários:
Esse foi um dos últimos livros que li, encontrei-o numa feira do livro manuseado e pareceu-me interessante, era um livro diferente, e às vezes faz bem pensarmos em nós, não numa forma egoísta, mas sim no "sobre nós"
Ainda bem que estás a gostar, em mim causou precisamente o sentimento oposto, não gostei nada! :p
Eu sei que é um livro mais para pensar do que para nos ensinar algo (pois não nos diz o caminho que devemos seguir, mas sim que devemos seguir o "nosso" caminho), mas achei o livro um pouco oco de conteúdo, superficial sem nos (me) conseguir por efectivamente a pensar sobre a nossa filosofia de vida!
Aconteceu-me precisamente o contrário do que te aconteceu, peguei no livro cheio de expectativa e acabei de o ler com uma sensação de desilusão!
Boas leituras...
é pena porque estou a achar um livro bastante interessante, e o objectivo é mesmo esse:fazer-nos pensar!
Eu gosto de pensar, mas não conseguiu cativar-me, e eu que até pensei que ia gostar por me identificar um pouco com aquele "retiro espiritual" :p
Acho que tem muito pouco conteúdo, levanta o tema, mas não te dá argumentos que te questionem.
Um livro que não tem nada a ver com o estilo, mas que eu adorei "A insustentável leveza do ser", adorei porque me fez pensar, no livro eram levantadas questões que até iam contra a minha maneira de pensar, mas de tal forma bem argumentadas que eu chegava a concordar com coisas que eu era contra, e acabando o livro deixou-me a pensar nessas contradições. Este livro não, atira as coisas para o ar, e depois cada um apanha como quer...
ah pois, mas lá dizem os mestres: quando o aluno está pronto, o mestre aparece. Há livros para cada ocasião da vida. A maggie está numa fase diferente da tua, Nuno. Há alturas em que determinados livros nos preenchem...
Sabedoria oriental é mesmo assim: ninguém te mostra caminhos, tu é que tens que os descobrir; este livro mostra os caminhos do siddharta (buda), apenas isso.
Maggie, herman hesse é o meu autor preferido. Tenho montes de livros dele por isso se quiseres, pede!
Pois, eu não sei qual a fase da vida da Maggie, mas queres melhor fase da vida para esse livro me tocar? Tou numa espécie de retiro espiritual, exilado de tudo e todos, no fim do mundo... Queres melhor altura para pensar na vida? :p
Acho que o problema é mesmo do livro, não é meu! hi hi
Essa de "retiro espiritual" não é uma coisa de espaço exterior, mas sim interior :)
Uma coisa leva a outra reb!
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