Projecção.
Projecção, como termo psicológico, é projectarmos no outro aquilo que gostariamos que ele tivesse, nomeadamente características positivas nossas.
No nosso dia-a-dia, fazemos isto constantemente, somos paranoicos, temos a mania da perseguição, etc.
A diferença entre nós, os considerados normais, e as grandes patologias é que nós conseguimos manter um padrão adequado à sociedade em que vivemos, daí sermos considerados normais.
Como tal, muitas vezes acreditamos que encontrámos o amor da nossa vida e, mais tarde, desiludimo-nos...o que quer dizer que tentámos projectar características nessa pessoa que ela não possui(mesmo que não sejam as que nós temos); não gostavamos verdadeiramente dela mas sim dessas supostas características.
Como nos podemos abstrair deste fenómeno da projecção?
No nosso dia-a-dia, fazemos isto constantemente, somos paranoicos, temos a mania da perseguição, etc.
A diferença entre nós, os considerados normais, e as grandes patologias é que nós conseguimos manter um padrão adequado à sociedade em que vivemos, daí sermos considerados normais.
Como tal, muitas vezes acreditamos que encontrámos o amor da nossa vida e, mais tarde, desiludimo-nos...o que quer dizer que tentámos projectar características nessa pessoa que ela não possui(mesmo que não sejam as que nós temos); não gostavamos verdadeiramente dela mas sim dessas supostas características.
Como nos podemos abstrair deste fenómeno da projecção?
5 Comentários:
eh, lá, pode-se ir aprendendo com esta psicóloga :)
Pois, eu acho que se deixássemos de nos projectar no outro, deixávamos de ser humanos. Ter consciência disso é só descer um degrau da paranoia :)
Quando encontramos alguém de quem dizemos gostar, verdadeiramente, gostamos da imagem que construimos dessa pessoa e não dela em si mesma.
No fundo, gostamos de nós e do bem que nos faz a pessoa que construimos. O problema é quando essa pessoa se revela autónoma à nossa construção.
Então, verdadeiramente, poderemos constatar se é do outro que gostamos, sendo capazes de nos doarmos a esse outro, ou se recusamos essa doação, provando que só à imagem por nós construida nos entregamos e, portanto, só a nós próprios somos capazes de nos doarmos.
Pesno que o amor é tb esse desafio de começarmos a compreender que o ser por nós amado não é só uma "construção" nossa, e, ainda assim, conseguir aceitar alguma autonomia das duas partes, e não fugir a sete pés :)
ora aí está, JR, aquilo que eu digo sobre nunca ter amado um homem. Até costumo dizer que o "desgraçado do homem" não tem culpa nenhuma que eu o invente para me apaixonar e me sentir muito bem. Daí eu dizer que nunca soube passar de paixão a amor... pois se eu os invento, como é que depois, quando os vejo como são realmente, continuo com essa pessoa. O problema é meu, eu sei disso perfeitamente. Eu até me moldo completamente ao desgraçado. Lá porque é que escolho um determinado ser para objecto de paixão, isso não percebi ainda, quais são os meus critérios. Para escolher os pais das minhas filhas, há-de ter sido qualquer coisa instintiva que me disse que aquilo eram genes fantásticos, e veio-se a provar que tinha razão (mãe babada, certo?).
Os outros? Não faço ideia (sem acento no e, aprendi ontem).
Alguns eram muito boa gente, poucos é certo. A esses amo-os amigavelmente, ou sejam passam a amigos para o resto da vida.
Há os que decidi que seriam amigos e nunca amantes, sem começar pela paixão. Esses também são para o rsto da vida
mais uma coisa que me lembrei nesta sequência: será que todos os amores inacabados são infinitos? Bem, os infinitos nunca acabam... :) hehehe, maluquices da idadedapedra :)
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