altos e baixos


a vida é feita de altos e baixos.
é sucedida quando ultrapassamos os baixos.
quando ultrapassamos os baixos sentimo-nos mais fortes.
os baixos momentos dão-nos sofrimento, muitas vezes um grande sofrimento.
mas, é por termos conseguido superar os baixos que vamos apreciar mais os altos e tentar alcançá-los mais vezes.
a vida é uma aprendizagem interior constante.
todos os dias nos pomos à prova.
todos os dias sabemos se conseguimos fazer mais alguma coisa ou não.
quem esteve muito em baixo, não quer voltar a estar, quer ser para sempre feliz...
Porque sabe, que lutou demasiado para que essa felicidade chegasse para a voltar a perder.
A vida é uma luta e um ganho.
É um aprendermos quem somos e gostarmos disso.
É saber tolerar os nossos defeitos e controlar a nossa ansiedade para podermos viver.
A vida é uma benção.
A vida é chegar ao topo das nossas capacidades, ultrapassar obstáculos e no fim, rirmo-nos deles.
A vida é sermos nós próprios, sabermos tar connosco e com os outros.

10 Comentários:

Blogger idade_da_pedra disse...

Há que tempos que não te visitava.
É curioso ver a sequência dos teus posts. Eu devia ter um blog só para poder analisar-me a mim própria, para reler os meus estados de alma e compreender a sequência.
Fazes isso? reler os posts que fazes, ver-lhes a sequência, a data em que te sentias de determinada maneira? Vês-te crescer?
Gostei muito deste teu post.
Como ser já da idadedapedra que sou, só tenho um comentário a fazer que é em relação à noção de felicidade. Nós estamos habituados a relacionar felicidade com o sentimento de bem estar provocado por aqueles neurotransmissores todos que tu tão bem exemplificaste no post mais recente. Mas felicidade não tem nada a ver com isso, acho eu. Isso são diferentes estados de humor, são facilmente explicados pela química. Felicidade não tem nada a ver com isso.
Felicidade não é o que se sente quando se tem a adrenalina nos píncaros.
É uma maneira de encarar a vida.
Eu, com todos os meus altos e baixos que tu tão bem conheces, sei que sou uma pessoa profundamente feliz.
Não sei se percebeste alguma coisa... é difícil de explicar :)

Bjs grandes

23 de novembro de 2008 às 09:22:00 GMT  
Blogger Maggie86 disse...

acho q percebi mais ou menos, estas a dizer q a quimica e a felicidade são diferentes?
talvez sim, a felicidade é um estado de espírito, momentos de felicidade profunda e eu sinto isso muitas vezes!reler os meus posts?as vezes releio mas nunca na sua sequência, nunca tinha pensado nisso.gostaste do q escrevi sobre depressão?fico contente, vindo de 1médica:) cm vez, a psicologia e a neurologia estão cada vez mais próximas!
gostei do teu comentário, obrigado!
gosto de saber q és profundamente feliz, guess what?eu tb sou!e amo a vida de mais!beijinhos:)

24 de novembro de 2008 às 15:55:00 GMT  
Blogger reb disse...

Apetece-me meter uma colherada :)

A felicidade é química? não só, mas também..
acho que a felicidade altera a nossa química e espelha-se através dela...
somos um todo com manifestações a váios níveis.
qual é a química da serenidade?
não sei...mas deve existir.

tem graça, eu não associo a felicidade à euforia :)
para mim, a euforia tem dor associada...

a verdade é que, como vocês tb dizem, somos nós nesta experiência que é a vida, que vamos construindo a nossa felicidade

o que sabemos, por estes tempos, é que as nossas acções e reflexões e sentimentos vão modificando a nossa quimica...

mas não somos só química :)
senão, passaríamos a dizer: hoje estou muito serotonímica ;)

24 de novembro de 2008 às 18:06:00 GMT  
Blogger Maggie86 disse...

euforia pode ter dor cm n ter, felicidade química e não, sim, somos um todo por isso é q existe tantas ciências a estudar o ser humano, tão complexo e ao mesmo tempo tão simples:)

24 de novembro de 2008 às 18:11:00 GMT  
Blogger idade_da_pedra disse...

lá se a felcidade é química ou não, isso não sei... porque a química já não é nada como eu estudei e daqui por uns tempos será diferente do que é agora.
O que eu queria dizer é que para mim, a felicidade não tem a ver com esses neurotransmissores que descreveste. Esses são os que dão momentos de bem estar ou mau estar. A felicidade é diferente disso, é uma coisa mais profunda, é uma conquista pessoal, é uma paz que sabemos que existe lá por trás mesmo nos momentos em que nos sentimos muito mal, é uma homenagem à vida, é a própria vida... sei lá, não sei descrever, pronto.
A química ou a física quânticas ou outra qualquer ciência futura, lá explicarão isso a seu tempo... mas por enquanto é para mim ainda só filosofia :))))
Eu tenho momentos de euforia bons e momentos de euforia maus

24 de novembro de 2008 às 19:58:00 GMT  
Blogger idade_da_pedra disse...

olha, inventei outro dia um termo: os amorões.
Aqui a minha cientista pequena falava-me de gravitões, que serão partículas que explicam a força da gravidade, mas que foram pura e simplesmente inventadas para a explicar; ainda não são conhecidos gravitões mas que los hay, los hay.
Pois eu acho que com o Amor é a mesma coisa, deve haver amorões, partículas que se transmitem à distância e que nos influenciam, mas que ainda não foram encontradas :))))

24 de novembro de 2008 às 20:02:00 GMT  
Blogger Maggie86 disse...

LOL!bem giro, viva os amorões entao!!!:)são o cupido da modernidade...hehehe!!

24 de novembro de 2008 às 20:10:00 GMT  
Blogger reb disse...

Esperem lá: qdo me sinto feliz ou infeliz, há alterações nesses tais neurotransmissores, não é verdade?

não sei o que é sentir-me mal e ao mesmo tempo feliz...
as coisas estão ligadas, não?

há experiências que desencadeiam emoções e emoções que desencadeiam sentimentos

qdo estou feliz, sinto bem-estar, físico e mental/psicológico
qdo ando triste, sinto mau-estar global...

24 de novembro de 2008 às 21:53:00 GMT  
Blogger idade_da_pedra disse...

pois, mas o que eu considero felicidade não tem a ver com esses estados momentâneos de alma, com o sentir bem ou mal. Era isso que eu queria explicar. Para mim, a felicidade é uma coisa de base, que lá está, em cima da qual estamos assentes se já a percebemos. Depois, ao de cima há essas emoções e sentimentos e etc etc, que estão realmente relacionados com a libertação momentânea de neurotransmissores.
Na minha investigação recente sobre programação neurolinguística, li uma coisa engraçada: "Não deixe que os seus pensamentos o vivam a si. Não importa o que pensa. Você não é os seus pensamentos. Não acredite neles. Você tem um dimensão muito maior".
Pronto, é mais ou menos isto :)

25 de novembro de 2008 às 08:26:00 GMT  
Blogger reb disse...

eh pá, isso já é demasiada holistica para a minha camioneta :)

uma coisa eu penso: nascemos para ser felizes!
mas...é impossivel a felicidade permanente. Ou então, teríamos que definir o conceito de felicidade.
Prefiro chamar-lhe "estar bem"...mas penso que isso, esse estar bem, apesar das controversias da vida, tem a ver com maturidade ( outro conceito dificil de definir :) )

há fases, há ciclos...e não há dúvida que são em espiral....melhora-se muito com a idade, pq se relativiza, pq se integra, se aceita...
nada disto tem a ver com conformismo.
há sempre mais lutas a fazer para não se ficar congelado...
eu gosto de inquietações interiores ( desde que controladas) pq me estimulam a continuar a aprender...

depois destas conversas, tenho andado a pensar na "euforia".
para mim, euforia não é sinónimo de alegria.
euforia é um estado de algum descontrole, em que tanto se ri como se chora. Lembro-me bem desses estados na juventude.


Posso rir muito, dar pulos de alegria, mas nesse caso não há desregulação.

25 de novembro de 2008 às 16:49:00 GMT  

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uma grande lição de vida: "Depois de algum tempo aprendes a diferença, a subtil diferença entre dar a mão e acorrentar uma alma. E aprendes que amar não significa apoiar-se, e que companhia nem sempre significa segurança. E começas a aprender que beijos não são contratos e presentes não são promessas. Acabas por aceitar as derrotas com a cabeça erguida e olhos adiante, com a graça de um adulto e não com a tristeza de uma criança. E aprendes a construir todas as tuas estradas de hoje, porque o terreno do amanhã é incerto demais para os planos. Depois de algum tempo aprendes que o sol queima se te expuseres a ele por muito tempo. Aprendes que não importa o quanto tu te importas, simplesmente porque algumas pessoas não se importam... E aceitas que apesar da bondade que reside numa pessoa, ela poderá ferir-te de vez em quando e precisas perdoá-la por isso. Aprendes que falar pode aliviar dores emocionais. Descobres que se leva anos para se construir a confiança e apenas segundos para destruí-la, e que poderás fazer coisas das quais te arrependerás para o resto da vida. Aprendes que as verdadeiras amizades continuam a crescer mesmo a longas distâncias. E o que importa não é o que tens na vida, mas quem tens na vida. E que bons amigos são a família que nos permitiram escolher. Aprendes que não temos que mudar de amigos se compreendemos que os amigos mudam, percebes que o teu melhor amigo e tu podem fazer qualquer coisa, ou nada, e terem bons momentos juntos. Descobres que as pessoas com quem tu mais te importas são tiradas da tua vida muito depressa, por isso devemos sempre despedir-nos das pessoas que amamos com palavras amorosas, pode ser a última vez que as vejamos. Aprendes que as circunstâncias e os ambientes têm influência sobre nós, mas nós somos responsáveis por nós mesmos. Começas a aprender que não te deves comparar com os outros, mas com o melhor que podes ser. Descobres que se leva muito tempo para se tornar a pessoa que se quer ser, e que o tempo é curto. Aprendes que, ou controlas os teus actos ou eles te controlarão, e que ser flexível nem sempre significa ser fraco ou não ter personalidade, pois não importa quão delicada e frágil seja uma situação, existem sempre os dois lados. Aprendes que heróis são pessoas que fizeram o que era necessário fazer, enfrentando as consequências. Aprendes que paciência requer muita prática. Descobres que algumas vezes a pessoa que esperas que te empurre, quando cais, é uma das poucas que te ajuda a levantar. Aprendes que maturidade tem mais a ver com os tipos de experiência que tiveste e o que aprendeste com elas, do que com quantos aniversários já comemoraste. Aprendes que há mais dos teus pais em ti do que supunhas. Aprendes que nunca se deve dizer a uma criança que sonhos são disparates, poucas coisas são tão humilhantes e seria uma tragédia se ela acreditasse nisso. Aprendes que quando estás com raiva tens o direito de estar com raiva, mas isso não te dá o direito de ser cruel. Descobres que só porque alguém não te ama da forma que desejas, não significa que esse alguém não te ama com tudo o que pode, pois existem pessoas que nos amam, mas simplesmente não sabem como demonstrar ou viver isso. Aprendes que nem sempre é suficiente ser perdoado por alguém, algumas vezes tens que aprender a perdoar-te a ti mesmo. Aprendes que com a mesma severidade com que julgas, poderás ser em algum momento condenado. Aprendes que não importa em quantos pedaços o teu coração foi partido, o mundo não pára para que tu o consertes. Aprendes que o tempo não é algo que possa voltar para trás. Portanto, planta o teu jardim e decora a tua alma, ao invés de esperares que alguém te traga flores. E aprendes que realmente podes suportar mais, que és realmente forte, e que podes ir muito mais longe depois de pensar que não se pode mais. E que realmente a vida tem valor e que tu tens valor diante da vida! As nossas dádivas são traidoras e fazem-nos perder o bem que poderíamos conquistar, se não fosse o medo de tentar." William Shakespeare