Que país é este?

Início de 2008, sei que não escrevo há uns bons mesinhos mas a inspiração e a vontade têm-me faltado, demasiado trabalho e demasiado em que pensar.porém, agora e devido às coisas que se andam a passar, sinto necessidade de escrever.
Que país é este?Que mentalidade é esta?um país em que, no primeiro dia de uma lei, o próprio presidente da ASAE fuma um cigarro num casino e depois diz que os casinos são "à margem da lei"; um país em que a ASAE se tornou no novo big brother, já nem as colheres de pau são permitidas, até que ponto chega o ridículo?
até que ponto vamos continuar a assistir a isto sem mexer uma palha?até que ponto?
é esta mentalidade, de ver as coisas passar, que caracteriza o país, nos próprios cursos superiores, que nos ensinam?num curso, nada é ensinado, apenas "despejado", os alunos não aprendem, apenas "decoram" e são ensinados a aceitar aquilo que lhes impingem, como podemos melhorar?
Por outro lado, temos um povo simpático e acolhedor, muitas pessoas especiais mas também muitas pessoas mesquinhas, que lutam a todo o custo por mudar de vida e tentar ter uma vida melhor mas nunca conseguem atingi-lo porque estamos na "geração dos 500€", por muitos graus de ensino que tenhamos, não vamos passar da serpa torta...
porque não sair e procurar novas oportunidades em países como a Dinamarca?lá pagam os mesmos impostos que nós mas sabem para onde vão, para a educação e a saúde que são totalmente gratuitos, há retorno e por isso o povo não se revolta...
porque é que eu não saio?porque não quero pertencer a uma geração que abandona o país, quero ficar e tentar fazer alguma coisa, nem que seja só por mim...adoro este país apesar de não funcionar, é um país acolhedor e é o nosso!
depois, temos demasiadas pessoas especiais aqui...

1 Comentários:

Anonymous Anónimo disse...

não se trata de pertencer a uma geração que abandonou o país. trata-se, pelo menos no meu caso, de pertencer a uma geração abandonada pelo país. uma geração cujo futuro o nosso país anda a hipotecar há imenso tempo.
enfim. por enquanto, valem as pessoas especiais. como tu :)

8 de janeiro de 2008 às 00:18:00 GMT  

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uma grande lição de vida: "Depois de algum tempo aprendes a diferença, a subtil diferença entre dar a mão e acorrentar uma alma. E aprendes que amar não significa apoiar-se, e que companhia nem sempre significa segurança. E começas a aprender que beijos não são contratos e presentes não são promessas. Acabas por aceitar as derrotas com a cabeça erguida e olhos adiante, com a graça de um adulto e não com a tristeza de uma criança. E aprendes a construir todas as tuas estradas de hoje, porque o terreno do amanhã é incerto demais para os planos. Depois de algum tempo aprendes que o sol queima se te expuseres a ele por muito tempo. Aprendes que não importa o quanto tu te importas, simplesmente porque algumas pessoas não se importam... E aceitas que apesar da bondade que reside numa pessoa, ela poderá ferir-te de vez em quando e precisas perdoá-la por isso. Aprendes que falar pode aliviar dores emocionais. Descobres que se leva anos para se construir a confiança e apenas segundos para destruí-la, e que poderás fazer coisas das quais te arrependerás para o resto da vida. Aprendes que as verdadeiras amizades continuam a crescer mesmo a longas distâncias. E o que importa não é o que tens na vida, mas quem tens na vida. E que bons amigos são a família que nos permitiram escolher. Aprendes que não temos que mudar de amigos se compreendemos que os amigos mudam, percebes que o teu melhor amigo e tu podem fazer qualquer coisa, ou nada, e terem bons momentos juntos. Descobres que as pessoas com quem tu mais te importas são tiradas da tua vida muito depressa, por isso devemos sempre despedir-nos das pessoas que amamos com palavras amorosas, pode ser a última vez que as vejamos. Aprendes que as circunstâncias e os ambientes têm influência sobre nós, mas nós somos responsáveis por nós mesmos. Começas a aprender que não te deves comparar com os outros, mas com o melhor que podes ser. Descobres que se leva muito tempo para se tornar a pessoa que se quer ser, e que o tempo é curto. Aprendes que, ou controlas os teus actos ou eles te controlarão, e que ser flexível nem sempre significa ser fraco ou não ter personalidade, pois não importa quão delicada e frágil seja uma situação, existem sempre os dois lados. Aprendes que heróis são pessoas que fizeram o que era necessário fazer, enfrentando as consequências. Aprendes que paciência requer muita prática. Descobres que algumas vezes a pessoa que esperas que te empurre, quando cais, é uma das poucas que te ajuda a levantar. Aprendes que maturidade tem mais a ver com os tipos de experiência que tiveste e o que aprendeste com elas, do que com quantos aniversários já comemoraste. Aprendes que há mais dos teus pais em ti do que supunhas. Aprendes que nunca se deve dizer a uma criança que sonhos são disparates, poucas coisas são tão humilhantes e seria uma tragédia se ela acreditasse nisso. Aprendes que quando estás com raiva tens o direito de estar com raiva, mas isso não te dá o direito de ser cruel. Descobres que só porque alguém não te ama da forma que desejas, não significa que esse alguém não te ama com tudo o que pode, pois existem pessoas que nos amam, mas simplesmente não sabem como demonstrar ou viver isso. Aprendes que nem sempre é suficiente ser perdoado por alguém, algumas vezes tens que aprender a perdoar-te a ti mesmo. Aprendes que com a mesma severidade com que julgas, poderás ser em algum momento condenado. Aprendes que não importa em quantos pedaços o teu coração foi partido, o mundo não pára para que tu o consertes. Aprendes que o tempo não é algo que possa voltar para trás. Portanto, planta o teu jardim e decora a tua alma, ao invés de esperares que alguém te traga flores. E aprendes que realmente podes suportar mais, que és realmente forte, e que podes ir muito mais longe depois de pensar que não se pode mais. E que realmente a vida tem valor e que tu tens valor diante da vida! As nossas dádivas são traidoras e fazem-nos perder o bem que poderíamos conquistar, se não fosse o medo de tentar." William Shakespeare