feelings

A minha teoria é a seguinte: tudo começa com a atracção, mesmo para termos amizade com alguém, precisamos de sentir atracção/química, como lhe queiram chamar...
Essa atracção é o início de tudo e o fim de tudo, pode evoluir como ficar apenas a atracção.
Evolui para paixão, amor, amizade, ódio por vezes...
Ou fica apenas atracção...
Ou quando tudo acaba ela continua a existir, o resto vai-se, a atracção fica para sempre, mesmo que desvaneça, existe aquela quimica inicial...
Acredito que nem tudo acontecça por acaso mas não acredito em vidas passadas nem em vidas futuras.
O não acaso desta vida deve-se pura e simplesmente a uma química que o nosso corpo transmite quando entramos em interacção com o outro.Essa química existe ou não, logo, nem tudo acontece por acaso e nem tudo são coincidências.
demasiado científico?não, demasiado realista...

5 Comentários:

Anonymous Anónimo disse...

Nunca experimentei atracçao pura.. até o sexo mais casual sempre teve (algum) sentimento.

6 de fevereiro de 2007 às 18:49:00 GMT  
Anonymous Anónimo disse...

Sem querer gerar confusão, venho aqui, a medo, deixar o que penso das relações homem/mulher. Sou um visionário, que ao fim de longos anos de intensa observação, reflexão e análise das castas que compõe a natureza femina, vem agora aqui deixar-vos com algum material literário de boa qualidade.
Já mestre José Vilhena escreveu há uns anos que "quando entre um homem e uma mulher há apenas uma amizade, algo está errado num deles ou em ambos". Eu concordo. Hoje em dia até se fala de "amizade colorida" e, quanto a mim, basta essa amizade ser entre um homem e uma mulher saudáveis para ser uma amizade colorida. Mais cedo ou mais tarde colorida à força de pincel.
Um amigo meu disse-me há dias, a propósito deste assunto, que a nova utopia das mulheres é quererem ter amigos "só" amigos. Eu concordo e discordo.
Concordo porque de facto é utópico não acreditar que aquele amigo que é "só" amigo nunca tocou pelo menos uma a pensar na amiga (atentem na inocência da expressão) ou que os amigos dele não o pressionam para "pintar" a amizade em tons mais fortes.
Discordo porque acho que não é nenhuma ideia utópica para elas, essa ideia de ter amigos "só" amigos. Porque na verdade elas não querem amigos, o que as gajas querem, pelo sim pelo não, é ter um "pincel" sempre à mão.

7 de fevereiro de 2007 às 17:53:00 GMT  
Anonymous Anónimo disse...

Considerar empírico o que José Vilhena disse sobre a relacção homem/mulher é como acreditar nas fantasias de Milo Manara, que no fundo as mulheres só querem andar nuas e excitadas pelas ruas. Então vais buscar um humorista erótico (ou "ordinário", como muitos lhe chamam) para justificares que as amizades só estão à espera de um "pincel"?
Digo-te uma coisa, torna-se cansativo ser mulher e ter de justificar as nossas escolhas. Teremos sempre machos "humoristas" e amigos de amigos que gostam de falar por nós, como visionários cuja "intensa observação" lhes parece permitir dissertar sobre realidades que nunca experimentaram.
Chamarem "utopia" ao facto de nao queremos ir para a cama com os nossos amigos é hilariante. Realmente, podemos em muitos casos considar a palavra adequada. Às vezes é complicado manter claro que nao existe nem vai existir "pincel" na amizade, e o ideal seria nem ter de explicar isso à outra pessoa. Mas os "só" amigos, acredites ou não, é uma vontade nossa que vocês vão ter de conviver enquanto as amizades entre sexos diferentes não forem censudadas. Não pensem que fazemos de propósito. Acredita que se eu fizesse amizades para ter um "pincel" sempre à mão, até tinha pintado a minha amizade com a Maggie em tons mais fortes...
De qualquer maneira, acho maravilhoso que te reúnes com os teus amigos e discutam sobre a complexidade feminina! Claro que só deveríamos validar a tua opinião quando começares a tomar estrogéneo e cortares a p*la.

7 de fevereiro de 2007 às 19:06:00 GMT  
Blogger Maggie86 disse...

gosto tanto destas discussoes no meu blog, se um dia escrever um livro, posso incluir os comentarios?

7 de fevereiro de 2007 às 19:20:00 GMT  
Anonymous Anónimo disse...

Querida Nihilista,
Podes ter entendido que eu tava a generalizar, mas não foi essa a minha intenção. Há sempre excepções à regra... Agora tu apareces ai como defensora das mulheres, a dizer que dissertamos sobre realidades que nunca experimentá-mos, mas o que disseste que se passa com vocês, tambem as vezes se passa connosco.
Não percebi o porquê de tanta revolta no teu post, afinal levarem com o pinçel do amigo, ou o pinçel do amigo do amigo é tudo uma questão de amizade. E também acho que no mundo cinzento que se vive hoje é sempre melhor colorir as coisas...
E obviamente que este assunto tem muitas controvérsias... mas tens de concordar comigo, que uma boa pintura não se faz com um pinçel só.

10 de fevereiro de 2007 às 13:50:00 GMT  

Enviar um comentário

Subscrever Enviar feedback [Atom]

<< Página inicial

uma grande lição de vida: "Depois de algum tempo aprendes a diferença, a subtil diferença entre dar a mão e acorrentar uma alma. E aprendes que amar não significa apoiar-se, e que companhia nem sempre significa segurança. E começas a aprender que beijos não são contratos e presentes não são promessas. Acabas por aceitar as derrotas com a cabeça erguida e olhos adiante, com a graça de um adulto e não com a tristeza de uma criança. E aprendes a construir todas as tuas estradas de hoje, porque o terreno do amanhã é incerto demais para os planos. Depois de algum tempo aprendes que o sol queima se te expuseres a ele por muito tempo. Aprendes que não importa o quanto tu te importas, simplesmente porque algumas pessoas não se importam... E aceitas que apesar da bondade que reside numa pessoa, ela poderá ferir-te de vez em quando e precisas perdoá-la por isso. Aprendes que falar pode aliviar dores emocionais. Descobres que se leva anos para se construir a confiança e apenas segundos para destruí-la, e que poderás fazer coisas das quais te arrependerás para o resto da vida. Aprendes que as verdadeiras amizades continuam a crescer mesmo a longas distâncias. E o que importa não é o que tens na vida, mas quem tens na vida. E que bons amigos são a família que nos permitiram escolher. Aprendes que não temos que mudar de amigos se compreendemos que os amigos mudam, percebes que o teu melhor amigo e tu podem fazer qualquer coisa, ou nada, e terem bons momentos juntos. Descobres que as pessoas com quem tu mais te importas são tiradas da tua vida muito depressa, por isso devemos sempre despedir-nos das pessoas que amamos com palavras amorosas, pode ser a última vez que as vejamos. Aprendes que as circunstâncias e os ambientes têm influência sobre nós, mas nós somos responsáveis por nós mesmos. Começas a aprender que não te deves comparar com os outros, mas com o melhor que podes ser. Descobres que se leva muito tempo para se tornar a pessoa que se quer ser, e que o tempo é curto. Aprendes que, ou controlas os teus actos ou eles te controlarão, e que ser flexível nem sempre significa ser fraco ou não ter personalidade, pois não importa quão delicada e frágil seja uma situação, existem sempre os dois lados. Aprendes que heróis são pessoas que fizeram o que era necessário fazer, enfrentando as consequências. Aprendes que paciência requer muita prática. Descobres que algumas vezes a pessoa que esperas que te empurre, quando cais, é uma das poucas que te ajuda a levantar. Aprendes que maturidade tem mais a ver com os tipos de experiência que tiveste e o que aprendeste com elas, do que com quantos aniversários já comemoraste. Aprendes que há mais dos teus pais em ti do que supunhas. Aprendes que nunca se deve dizer a uma criança que sonhos são disparates, poucas coisas são tão humilhantes e seria uma tragédia se ela acreditasse nisso. Aprendes que quando estás com raiva tens o direito de estar com raiva, mas isso não te dá o direito de ser cruel. Descobres que só porque alguém não te ama da forma que desejas, não significa que esse alguém não te ama com tudo o que pode, pois existem pessoas que nos amam, mas simplesmente não sabem como demonstrar ou viver isso. Aprendes que nem sempre é suficiente ser perdoado por alguém, algumas vezes tens que aprender a perdoar-te a ti mesmo. Aprendes que com a mesma severidade com que julgas, poderás ser em algum momento condenado. Aprendes que não importa em quantos pedaços o teu coração foi partido, o mundo não pára para que tu o consertes. Aprendes que o tempo não é algo que possa voltar para trás. Portanto, planta o teu jardim e decora a tua alma, ao invés de esperares que alguém te traga flores. E aprendes que realmente podes suportar mais, que és realmente forte, e que podes ir muito mais longe depois de pensar que não se pode mais. E que realmente a vida tem valor e que tu tens valor diante da vida! As nossas dádivas são traidoras e fazem-nos perder o bem que poderíamos conquistar, se não fosse o medo de tentar." William Shakespeare