dicotomia alma/corpo

ora bem, visto que o post anterior trouxe polémica, decidi continuar a escrever sobre isso...
O que eu penso quando "falo" comigo?
Que existe?Existirá apenas corpo?
Vários filósofos estudaram sobre este assunto, em psicologia temos uma cadeira(antropologia filosófica) em que abordamos a dicotomia: corpo/ alma.
Vamos lá ver, Descartes considerava que os sentidos o enganavam, acreditava que o mundo só existe enquanto ele existisse.Acreditava que Deus era enganador e refere-se a Ele como um génio maligno.Mas, mais tarde percebeu que a fase do "génio maligno" era uma pequena parte que o iria ajudar a responder à dúvida hiperbólica, para chegar à verdade absoluta.
Esta é uma das visões, muito resumida, claro, de um filósofo muito conhecido...
No fim da cadeira de Antropologia Filosófica estudei Paul Ricoeur, um filósofo contemporâneo. Segundo ele, só existimos em interacção com o outro, é com o outro que nos conhecemos e que nos aprefeiçoamos. Definia o homem como um Ser Social.
Porque referi estes filósofos?Para mostrar que o tema:"corpo/Alma" é um tema complexo e sem definição absoluta.Todos nós acreditamos em alguma coisa.
Há quem acredite que apenas existe corpo, tal como António Damásio que, escreveu "O erro de Descartes" e quem acredite apenas em alma; há ainda quem acreditem em corpo e alma.
Eu acredito no corpo porque ele está aqui, é a nossa presença, define-nos como ser humano.Temos pernas, braços, corpo, cara.
Expressamo-nos através da fala, da escrita, das expressões corporais, damos resposta aquilo que o outro nos transmite.
Porém, penso que tem que existir algo mais, penso que, ao encontrarmo-nos connosco próprios, não será só corpo, será algo que não sei definir o que é, não sei se será alma, ou se será apenas corpo em ebulição.
O ser humano é, como tal, um ser complexo, que não ignorando o corpo e as suas funções, é um ser que consegue um poder de mente que mais nenhum animal consegue.
Portanto, haverá só corpo?ou existirá também alma e corpo?

1 Comentários:

Anonymous Anónimo disse...

Já reparaste como o mundo é complexo?
...Ora vejamos um lamaçal...

Pode ser uma área que se integra na Bacia Sedimentar do Tejo-Sado, onde se foram acumulando os sedimentos que constituem hoje o complexo arenoso pliocénico, constituído, em termos litológicos, por areias de cores e granulometrias variadas, interrompidas, episodicamente, por bancadas lenticulares intercaladas de argilas.

É complexo! Mas não deixa de ser um lamaçal.

16 de fevereiro de 2007 às 00:58:00 GMT  

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uma grande lição de vida: "Depois de algum tempo aprendes a diferença, a subtil diferença entre dar a mão e acorrentar uma alma. E aprendes que amar não significa apoiar-se, e que companhia nem sempre significa segurança. E começas a aprender que beijos não são contratos e presentes não são promessas. Acabas por aceitar as derrotas com a cabeça erguida e olhos adiante, com a graça de um adulto e não com a tristeza de uma criança. E aprendes a construir todas as tuas estradas de hoje, porque o terreno do amanhã é incerto demais para os planos. Depois de algum tempo aprendes que o sol queima se te expuseres a ele por muito tempo. Aprendes que não importa o quanto tu te importas, simplesmente porque algumas pessoas não se importam... E aceitas que apesar da bondade que reside numa pessoa, ela poderá ferir-te de vez em quando e precisas perdoá-la por isso. Aprendes que falar pode aliviar dores emocionais. Descobres que se leva anos para se construir a confiança e apenas segundos para destruí-la, e que poderás fazer coisas das quais te arrependerás para o resto da vida. Aprendes que as verdadeiras amizades continuam a crescer mesmo a longas distâncias. E o que importa não é o que tens na vida, mas quem tens na vida. E que bons amigos são a família que nos permitiram escolher. Aprendes que não temos que mudar de amigos se compreendemos que os amigos mudam, percebes que o teu melhor amigo e tu podem fazer qualquer coisa, ou nada, e terem bons momentos juntos. Descobres que as pessoas com quem tu mais te importas são tiradas da tua vida muito depressa, por isso devemos sempre despedir-nos das pessoas que amamos com palavras amorosas, pode ser a última vez que as vejamos. Aprendes que as circunstâncias e os ambientes têm influência sobre nós, mas nós somos responsáveis por nós mesmos. Começas a aprender que não te deves comparar com os outros, mas com o melhor que podes ser. Descobres que se leva muito tempo para se tornar a pessoa que se quer ser, e que o tempo é curto. Aprendes que, ou controlas os teus actos ou eles te controlarão, e que ser flexível nem sempre significa ser fraco ou não ter personalidade, pois não importa quão delicada e frágil seja uma situação, existem sempre os dois lados. Aprendes que heróis são pessoas que fizeram o que era necessário fazer, enfrentando as consequências. Aprendes que paciência requer muita prática. Descobres que algumas vezes a pessoa que esperas que te empurre, quando cais, é uma das poucas que te ajuda a levantar. Aprendes que maturidade tem mais a ver com os tipos de experiência que tiveste e o que aprendeste com elas, do que com quantos aniversários já comemoraste. Aprendes que há mais dos teus pais em ti do que supunhas. Aprendes que nunca se deve dizer a uma criança que sonhos são disparates, poucas coisas são tão humilhantes e seria uma tragédia se ela acreditasse nisso. Aprendes que quando estás com raiva tens o direito de estar com raiva, mas isso não te dá o direito de ser cruel. Descobres que só porque alguém não te ama da forma que desejas, não significa que esse alguém não te ama com tudo o que pode, pois existem pessoas que nos amam, mas simplesmente não sabem como demonstrar ou viver isso. Aprendes que nem sempre é suficiente ser perdoado por alguém, algumas vezes tens que aprender a perdoar-te a ti mesmo. Aprendes que com a mesma severidade com que julgas, poderás ser em algum momento condenado. Aprendes que não importa em quantos pedaços o teu coração foi partido, o mundo não pára para que tu o consertes. Aprendes que o tempo não é algo que possa voltar para trás. Portanto, planta o teu jardim e decora a tua alma, ao invés de esperares que alguém te traga flores. E aprendes que realmente podes suportar mais, que és realmente forte, e que podes ir muito mais longe depois de pensar que não se pode mais. E que realmente a vida tem valor e que tu tens valor diante da vida! As nossas dádivas são traidoras e fazem-nos perder o bem que poderíamos conquistar, se não fosse o medo de tentar." William Shakespeare